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COVID-19: 70% de proprietários de imóveis concordam em reduzir o valor do aluguel

Por Kelly Monique Oliveira – Rede Alese

À pandemia do novo coronavírus (Covid-19) tem impactado drasticamente na rotina da população, nos setores econômicos, de saúde e de ações governamentais. No setor imobiliário, por exemplo, a situação é gritante e a inadimplência aumentou assustadoramente, de acordo com o empresário do ramo, Aroldo França.

Na tentativa de controlar a situação, segundo Aroldo França, 70% dos proprietários de imóveis estão concordando em reduzir o valor dos alugueis e 30% deles, principalmente dos estabelecimentos comerciais aceitaram passar dois ou três meses sem receber.

“Aqueles que não vivem do imóvel para pagar a prestação de um consórcio, a faculdade de um filho ou o plano de saúde, concordaram de ficar sem receber, mas cada caso é um caso”, afirmou França, acrescentando que setor imobiliário está passando pela maior crise da sua história. “É um mercado forte no país, mas as imobiliárias estão passando por dificuldades porque a inadimplência aumentou bastante e as vendas pararam”, observou.

Aroldo França relatou que, por conta da pandemia do COVD-19, as pessoas estão escolhendo entre pagar o aluguel e ter dinheiro para comprar comida. “Temos clientes que perderam o emprego e foram morar com parentes e, consequentemente, entregaram os imóveis, outros estão em negociação como pagar condômino, IPTU e não pagar o aluguel até passar à pandemia. Temos casos que inquilinos pedem reduzir o valor dos alugueis”.

O empresário explicou que as imobiliárias têm clausulas em seus contratos que no caso da pandemia não garantem os alugueis, e com isso, alguns proprietários que têm ficado irritados. “O problema das imobiliárias é pior porque não são donas dos imóveis, são apenas intermediárias. No caso dos alugueis, quando o inquilino entrega o imóvel, as imobiliárias deixam de receber a taxa, o proprietário fica insatisfeito com a interrupção do aluguel, e ainda temos casos de inquilinos que ficam morando no imóvel com dívidas antigas e com a pandemia continuam sem pagar. Para esses, estamos entrando com algumas ações”, lamentou.

Foto: Divulgação/blog.movingimoveis.com.br

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