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“Conheço de perto a dor da fome, da falta de acesso à saúde, educação e a negação de direitos sociais as pessoas em situação de vulnerabilidade”, afirma Carminha Paiva em 1º pronunciamento na Alese

Por Assessoria Parlamentar

A deputada estadual Carminha Paiva (Republicanos), na manhã desta quarta-feira, 8, usou pela primeira vez a tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) para agradecer aos sergipanos pelo voto de confiança, além de apresentar suas bandeiras de luta, na vida e para esse mandato. 

A parlamentar falou de memórias difíceis da infância e de toda sua trajetória profissional para chegar a Alese. “Não posso deixar de lembrar das dificuldades enfrentadas quando era criança, morando em Paulo Afonso na Bahia, época em que meus pais e eu, éramos feirantes. Trabalho desde os dez anos de idade, mas por vezes passamos necessidade, em dias que havia apenas uma refeição a ser dividida por todos em casa,  isso me fez entender que a fome dói. Lembro também, da luta que a dona Helena Paiva, minha mãe, travou para que eu estudasse. E de quando precisei sair da minha terra natal para Aracaju em busca de conseguir emprego e formação profissional”, destacou 

Carminha, afirmou que foi o serviço privado na área da saúde que a fez escolher o serviço social e que lhe mostrou a necessidade de trabalhar por políticas públicas para o que chamou de “camadas mais vulneráveis da sociedade”. 

“Os quinze anos atuando na área da saúde com os renais crônicos me ensinaram que quem está com dor, não pode esperar. Cada paciente que acompanhei como secretária clínica me emocionava com suas histórias de vida e luta. Foi na Clinese que descobri o serviço social e sua importância para as camadas mais vulneráveis da sociedade, lá decidi enfrentar uma Universidade e esse, era o início de um sonho, que também era dos meus pais: ver a filha com nível superior”, pontuou. 

Da experiência dos mais de cinco anos que passou ocupando o cargo de secretária da Assistência Social do segundo maior município do estado, Nossa Senhora do Socorro, a deputada disse que trará para apresentar na Alese projetos que deram certo e que podem ser ampliados para os demais municípios. 

“É com essa determinação de quem conhece de perto a dor da fome, da falta de acesso à saúde, educação e a negação de direitos sociais as pessoas em situação de vulnerabilidade que quero construir esse mandato aqui na Assembleia. Estarei firme na luta em defesa das mulheres, no combate a violência doméstica e familiar, na atenção aos renais crônicos, as pessoas neurotípicas – em especial os autistas,  bem como os trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)”. 

Projetos com o SUAS

Carminha destacou seus projetos de maior relevância à frente da Assistência Social em Socorro.

“Tenho na bagagem resultados de sucesso de projetos que encaminhei à câmara municipal de Socorro e quando aprovados trouxeram inúmeros benefícios para a população, a exemplo da patrulha maria da penha em parceria com a Guarda Municipal, para fiscalização do cumprimento das medidas protetivas contra os agressores e também para acompanhamento das mulheres vítimas. A lei do SUAS que destina 2% do orçamento municipal para os serviços da Assistência, além de projetos como Travessia de Vida e Saber Viver que ofertam cursos de capacitação profissional para jovens, adultos e idosos, além do incentivo de mulheres vítimas de violência doméstica para inserção no mercado de trabalho”. 

Como forma de saudar e homenagear os profissionais da Assistência Social em Sergipe, a deputada lembrou do trabalho prestado no auge da pandemia da Covid19. “No auge da pandemia eu pude ver de perto a face mais triste dessa catástrofe mundial – a fome, mais um vez eu teria que lidar com ela, mas dessa vez como alguém que através do SUAS, podia amenizar as mazelas. Aqui deixo o meu abraço a todos os trabalhadores da Assistência que na pandemia estiveram diuturnamente nas ruas, também na linha de frente socorrendo o povo. Eu mesma fui acometida por quatro vezes, em uma delas tive 50% do meu pulmão comprometido, assim como muitos outros colegas, mas acreditem, nós fizemos a diferença”, destacou. 

Em defesa das mulheres 

A deputada concluiu seu pronunciamento falando sobre a baixa representatividade feminina nos espaços de poder e do papel, enquanto parlamentar de lutar pelas mulheres. 

“Tenho a certeza de que cumprirei com a palavra dada aos sergipanos que confiaram em mim para estar como deputada estadual. Sei da responsabilidade de estar aqui e do quanto representa ser uma das cinco mulheres a ocupar uma cadeira nesta casa, que possui vinte e quatro vagas. Somos mais de 50% eleitoras em Sergipe, mas não somos maioria em representantes, e disputar lugares que são majoritariamente masculinos nos custa muito, porque não há igualdade nessa disputa. Por isso, a luta por igualdade de salários ocupando as mesmas funções é tão necessária e precisamos cada vez mais de representação. Aqui, deixo o meu mandato como plataforma para que as mulheres sejam ouvidas, respeitadas e que possam sonhar ir além”, concluiu. 

Foto: Joel Luiz

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