O ano de 2023 termina com algumas vitórias para o Sindicato Dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Sindalese). Após negociações a presidência da Casa e com Governo do Estado, o Sindalese informou que direitos foram conquistados para os servidores, mas que outras lutas continuam para garantir benefícios para a classe.
O presidente do Sindicato, Antônio Geraldo Silva, detalhou os pontos principais do ano. Ele disse que as principais conquistas foram o reajuste de 6,30% em cima do salário-base e 20% no auxílio-saúde, mas outras formas de ajuda aos servidores foram trabalhadas.
“A assinatura de contrato com o Banco do Brasil para que os servidores possam transferir sua conta e ter juros menores em financiamento de carro e casa e empréstimo. Nós fizemos um contrato com o Banco do Brasil, vai ser divulgado ainda essa semana, você pode ir para o Banco do Brasil com seu pagamento e lá você vai ter vários benefícios, melhor do que os bancos que nós temos hoje – a Caixa e o Banese – e o contrato com a Constate que é a empresa que presta assistência ao servidor em casa, com médico e remédio”, destacou.
Antônio Geraldo adiantou que as negociações de várias ações estão em andamento para 2024. São diversos planejamentos já com tratativas avançadas que devem levar direitos e bem-estar para os servidores.
“A nossa meta para o próximo ano é uma tratativa com o Governo do Estado: eles mandaram um Projeto para a Assembleia votando o abono permanência para que o servidor que completou tempo de aposentadoria continuar no trabalho. Além disso, o auxílio-alimentação vai ser pago em fevereiro, mas ainda estamos em negociação. Este auxílio é devido aos servidores efetivos e comissionados que estão na ativa, nessa luta estamos bem adiantados, mas falta definir valores e será pago em fevereiro, diferente dos outros reajustes, saúde e salário, que serão pagos em janeiro”, acrescentou.
Os trabalhadores da Alese terão um convênio com a Geap Saúde a partir de janeiro. Há ainda a ideia de construção de um clube, com piscina, na beira da praia em um terreno que o Governo do Estado está cedendo, uma negociação que está em andamento há quatro meses.
“Além disso, vamos buscar um novo concurso, a gente sabe a quantidade de servidores que se aposentaram e os do concurso que deixaram a Assembleia, então nós estamos reivindicando que a Alese consiga fazer um novo concurso no próximo ano para preencher essas vagas e a criação da Polícia Legislativa que é um concurso a parte, porque nós estamos entre as três assembleias do Brasil que não têm polícia legislativa, é uma luta que a gente vem há muito tempo, com dificuldade. Tem uma lei que diz que é obrigatório, mas tem uma brecha que diz que depende do número de deputados em cada estado, então estamos vendo com os advogados da Federação Nacional do Legislativo (Fenale), da qual sou vice-presidente, se encontra dentro da lei criada no Congresso alguma coisa que possa impor ao nosso presidente que seja obrigatório fazer esse concurso da Polícia Legislativa”, explicou.
O presidente do Sindalese acrescentou que vão aparecer várias outras coisas em pauta para que possa discutir com o presidente da Assembleia em benefício dos servidores e tudo será levado para discussão.
Foto: Joel Luiz/Agência de Notícias Alese