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Casamento do Matuto poderá ser registrado como Patrimônio Cultural e Imaterial

Por Stephanie Macêdo

Aprovado o Projeto de Lei Ordinária (PL) de n° 318/2020, que  declara a “Festa Casamento do Matuto”, realizada no Povoado Colônia Treze, em
Lagarto, Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado de Sergipe e a inclui no Calendário Oficial de Eventos do Estado de Sergipe. A votação ocorreu ontem (17), durante Sessão Extraordinária Mista. A deputada Goretti Reis é a autora do Projeto de Lei.

De acordo com a justificativa do PL, o povoado do município de Lagarto, Colônia Treze, conta com uma média de 14 mil habitantes,  configurando no quadro demográfico como um dos maiores do Estado de Sergipe. Tem na agricultura familiar sua principal fonte de renda. Na cultura despontam os festejos juninos, destaque para a Festa do Casamento do Matuto, criada em 1995.

“A Festa do Casamento do Matuto está em sua 24 edição, que se apresenta como uma vitrine para o entretenimento cultural e expressa a tradição de um povo, além de movimentar a economia local, circulando recursos que contribuem para o desenvolvimento da região”, justificou.

Temas da festa

Anualmente temas relevantes são abordados nas decorações dos veículos. Em 2019, sua última edição, foi apresentado um alerta sobre o combate à violência contra mulher. Além da mensagem sobre a importância de denunciar, através do Disque 180, um alerta para que a agressão contra a mulher não é somente física, e que pode progredir até o  homicídio: “Quem ama não humilha, não maltrata e não mata”.

O Projeto de Lei Ordinária será encaminhado para o governador do Estado de Sergipe, Belivaldo Chagas, para sanção.

 

Foto: Foto Lagarto SE

 

 

 

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