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Capitão Samuel critica PL que regulariza o cultivo medicinal da Cannabis

Por Habacuque Villacorte – Rede Alese

O deputado estadual Capitão Samuel (PSC) participou da sessão mista da Assembleia Legislativa, na manhã dessa terça-feira (8), quando criticou o projeto de lei 399/2015 que regulariza o cultivo medicinal da Cannabis, garantindo à licença de plantio, mediante uma pré-demanda justificada a ser analisada.

Samuel disse que costuma ouvir com frequência falas e movimentos sociais defendendo os negros e os pobres, falando em genocídio da população negra, mas sempre com insinuações de responsabilização aos policiais. “Isso me deixa estarrecido! Esses mesmos partidos que querem responsabilizar as polícias, lutam para liberar as drogas no Congresso Nacional, liberando o plantio de maconha em terras brasileiras”.

Samuel disse que os jovens são criminalizados, mas as drogas estão destruindo as famílias. “Não vejo essas pessoas se manifestarem contra esse projeto 399/2015, continuam enganando a população. São falas bonitas, defendem isso e aquilo, mas no Congresso são favoráveis à liberação de drogas”.

“Nós trabalhamos com isso, milhares de jovens estão sendo mortos, muitos pobres e negros, muitos com envolvimento com as drogas. Querem liberar as drogas por conta de uma substância que serve para a saúde, agora tem umas 399 que não, mas ainda assim o Congresso quer pautar a liberação”, criticou.

Por fim Samuel disse que é favorável à obrigatoriedade do INSS de buscar a substância fora para entrega-la, gratuitamente, para as famílias brasileiras. “Vejam o exemplo do Uruguai, que muita gente elogiava o presidente porque andava de fusca, mas muitas famílias estão destruídas por conta das drogas, o País virou um exportador”.

“Imagine no Brasil, um País continental? Como se vai controlar esse plantio? Agora reclamam das fronteiras, do livre acesso de armas e como vamos fiscalizar esse plantio? Já encaminhei um e-mail pedindo uma posição dos parlamentares federais e para verificar se eles estão ou não com as famílias sergipanas ou se vão ficar com quem quer acabar com as famílias”, concluiu Samuel.

Foto: Jadílson Simões

 

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