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Capitão de Fragata: Marinha está trabalhando desde o princípio

Por Habacuque Villacorte – Rede Alese

Um dos debatedores da audiência pública promovida pela deputada estadual Kitty Lima (Cidadania), no plenário da Assembleia Legislativa, na tarde dessa terça-feira (29), sobre o derramamento de óleo no litoral sergipano, o Capitão de Fragata, Guilherme Padão, Comandante da Capitania dos Portos de Sergipe, falou das investigações em andamento e negou que não esteja faltando “empenho” do governo federal através da Marinha.

Sobre a investigação dos responsáveis pelo derramamento de óleo, ele apresentou uma fotografia no plenário do sistema da Marinha do Brasil, por volta das 13 horas dessa terça-feira, para demonstrar o volume de embarcações que estavam no mar naquele momento no Mundo e, também, no litoral brasileiro. “O nosso litoral tem um tráfego bastante intenso e esse trabalho de identificação vai ser demorado e feito com bastante cuidado”.

Padão disse que já se sabe que a origem do óleo é dos campos de petróleo venezuelanos, mas que é preciso saber quem são os responsáveis pelo derramamento no litoral brasileiro. “Ainda não temos a informação dos responsáveis, mas não procede essa afirmação de que o governo não está trabalhando. Estamos operando desde o primeiro momento aqui em Sergipe, que foi um dos primeiros Estados a serem atingidos pelo óleo. A Marinha está trabalhando desde o princípio”.

Por fim, o Capitão de Fragata explicou que as amostras do óleo estão sendo recolhidas e enviadas para a análise, que três barris de petróleo foram recolhidos do litoral e que a Marinha do Brasil tem prestado apoio intensivo na coleta, distribuindo equipamentos de proteção individual, dentre outras ações. “Temos mais de 200 homens entre a Marinha, Exército, Petrobras, Adema e Secretaria de Meio Ambiente de Aracaju trabalhando, diariamente, no nosso litoral sergipano”.

Ibama

Amilcar: problema é de difícil contenção

O Superintendente do Ibama em Sergipe, Amilcar Farias, disse que entende a indignação da população, mas registrou que todos os envolvidos estão indignados com o derramamento de óleo. “Nós estamos trabalhando com a posição técnica que acreditamos ser a mais viável que é com a retirada e limpeza das praias. Tivemos ações mais intensas antes, mas o governo federal manteve toda a estrutura”.

Ainda segundo Amilcar, o problema da contaminação do meio ambiente não está resolvido e é grave, mas é preciso entender que o óleo em questão requer um trabalho ainda maior. “É um óleo difícil de a gente trabalhar. Nós estamos trabalhando, diariamente, nas praias. Inclusive sábados, domingos e feriados. A mobilização é grande e nós não estamos sendo irresponsáveis de colocar voluntários na coleta sem o equipamento necessário e sem capacitação. Agora este é um problema sim de difícil contenção”.

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