Preocupação com índice de câncer de pele levou o deputado Estadual, Robson Viana, (PSD), a solicitar ao Governo do Estado de Sergipe, a elaborar um Projeto de Lei Ordinária dispondo sobre o fornecimento de Protetor Solar para todos os funcionários de empresas públicas e privadas que trabalham expostos à radiação.
Propositura
Indicação do parlamentar de nº 195 2018 foi aprovada por unanimidade no último dia 28, durante votação de projetos na Casa Legislativa de Sergipe. (Alese). Os efeitos do trabalho ao ar livre podem ir além de queimaduras, rugas e manchas na pele. Se não utilizarem protetor solar, os profissionais de trabalho ao ar livre podem desenvolver câncer de pele – causa primária de exposição ao sol – catarata e até tumores, segundo os dermatologistas. “É preciso maior proteção para trabalhadores expostos ao sol em nosso Estado, minimizando a possibilidade do surgimento de doenças graves, como por exemplo, o câncer de pele, um dos mais agressivos”, enfatizou o deputado Robson Viana.
180 casos por ano
O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 180 mil novos casos. O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém, seus números são muito altos. A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele.
Por, Stephanie Macêdo – REDEALESE
Foto: Google/Prometal EPIs