Por Wênia Bandeira
Foi iniciado o Novembro Diabetes Azul, uma campanha mundial que visa a conscientização sobre a doença. Além da prevenção da doença e de suas complicações, o foco também é no tratamento multidisciplinar.
Segundo a International Diabetes Federation (IDF), entidade ligada à ONU, existem no mundo mais de 380 milhões de pessoas com diabetes e nove milhões estão no Brasil. O IDF estima que, em 2040, um em cada dez adultos terão diabetes.
A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) explica que a doença é dividida em tipos, os principais são os tipo 1 e 2. A maior parte dos doentes tem o tipo 2, que está diretamente ligado às condições de vida da pessoa.
De acordo com a SBD, estar acima do peso e ser sedentário são os principais fatores de risco, além de ter pressão alta, colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue, ter um pai ou irmão com diabetes, entre outros.
O diagnóstico é feito através de exame de sangue. “Uma das coisas mais importantes é controlar o nível de glicose no sangue, para evitar complicações. A medição pode ser feita por meio de um monitor de glicemia ou por meio de bombas de insulina. Os dois tipos de aparelho devem ser adquiridos e usados com orientação da equipe multidisciplinar”, diz o a SBD.
A glicemia normal em jejum é abaixo de 100 mg/dL e duas horas após uma refeição, a glicemia não deverá ultrapassar 140 mg/dL. Para controlar, podem ser utilizadas medicações orais e/ou insulina para injeção ou por inalação.
Foto: Jadilson Simões
