A campanha “Julho Amarelo”, instituída por meio da LEI Nº 7.527/2012 que faz alusão ao Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. A data é dedicada às campanhas de cuidados, prevenção e controle das hepatites virais. Nela está prevista a erradicação da hepatite C até 2030, entre outras metas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Viriais do Ministério da Saúde (MS) foram 756 casos em 2022, com taxa de 0,4 casos por 100 mil habitantes. No período de 2000 a 2022, foram diagnosticados 750.651 casos confirmados de hepatites virais no Brasil. Desse total, o maior percentual e de hepatite C (39,8%), seguido de hepatite B (36,9%) e hepatite A (22,5%).
Ainda de acordo com as autoridades sanitárias, as hepatites B e C podem ser transmitidas por sangue contaminado, sexo desprotegido e compartilhamento de objetos perfurocortantes. “A hepatite C, por sua vez, é transmitida principalmente pelo contato com sangue contaminado. Por isso, é importante evitar o compartilhamento de agulhas, seringas e outros objetos cortantes ou perfurantes, como lâminas de barbear e alicates de unha. Além disso, é fundamental usar preservativos nas relações sexuais para reduzir o risco de infecção”, explicou a presidente a Comissão de Saúde, Higiene, Assistência e Previdência Social da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), a médica e Lidiane Lucena (Republicanos).
A parlamentar explica ainda que, existem cinco tipos principais de hepatites virais: A, B, C, D e E. Cada um deles é causado por um tipo diferente de vírus e tem modos distintos de transmissão. As hepatites B e C são as mais preocupantes, pois podem causar doenças crônicas e levar a complicações sérias, como cirrose e câncer de fígado.
“A prevenção é a melhor forma de combater as hepatites virais. Para a hepatite A, por exemplo, é essencial manter bons hábitos de higiene, como lavar as mãos frequentemente e consumir alimentos e água potável. Já a hepatite B pode ser evitada com uma vacina disponível no SUS. Essa vacina é extremamente eficaz e segura, sendo recomendada para todos, especialmente crianças e profissionais da saúde”, explicou a deputada Lidiane Lucena.
Sintomas
Os sinais de alerta das hepatites virais podem variar, mas alguns sintomas comuns incluem cansaço extremo, febre, náuseas, vômitos, dor abdominal, urina escura e pele ou olhos amarelados, o que chamamos de icterícia. Ao apresentar algum desses sintomas, é crucial procurar um médico imediatamente para realizar exames e receber o tratamento adequado.
“A detecção precoce das hepatites virais pode salvar vidas, por isso ter informações sobre o assunto é muito importante. Por isso, é recomendável fazer exames de rotina, especialmente se você pertence a grupos de risco, como profissionais da saúde, pessoas que fazem uso de drogas injetáveis ou quem já teve contato com alguém infectado”, finalizou a deputada estadual Lidiane Lucena.
Foto de Capa: Ministério da Saúde