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Alese inicia campanha ‘Laço Branco’ e reforça mobilização dos homens pelo fim da violência contra a mulher

A Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) iniciou, nesta terça-feira (10), a campanha do Laço Branco, distribuindo material informativo entre deputados, servidores e visitantes. A ação integra o movimento internacional que convoca os homens a assumirem papel ativo no enfrentamento à violência contra a mulher — uma pauta que ganhou data oficial no Brasil em 6 de dezembro, o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

Durante a mobilização, a coordenadora da PromuAlese, Luana Duarte, destacou que a campanha busca preencher uma lacuna histórica: embora as mulheres sejam maioria nas iniciativas de conscientização, os homens — que representam a maior parte dos autores da violência — ainda participam pouco das ações educativas. Por isso, segundo ela, envolver o público masculino é essencial para alterar comportamentos, prevenir agressões e fortalecer uma cultura de respeito.

Coordenadora da PromuAlese, Luana Duarte

“Estamos iniciando hoje a campanha do Laço Branco, que marca a luta dos homens pelo fim da violência contra a mulher. Em geral, quando falamos de conscientização sobre violência de gênero, percebemos grande adesão das mulheres. Mas muitos homens ficam de fora — e eles são justamente os autores da maioria dos casos. É fundamental que eles também sejam alcançados, que compreendam o seu papel e se unam às mulheres nessa caminhada”, explicou.

A coordenadora ressaltou que a Procuradoria preparou material específico destinado aos homens, com orientações práticas sobre atitudes que podem contribuir para reduzir a violência, estimular o respeito e transformar ambientes familiares, profissionais e sociais. “Temos total apoio da Casa para realizar essa ação. O objetivo é dialogar, sensibilizar e envolver os homens como agentes de mudança”, afirmou.

A Campanha do Laço Branco é reconhecida mundialmente e teve origem em 1989, após o assassinato de 14 estudantes mulheres na Escola Politécnica de Montreal, no Canadá — crime que motivou o surgimento de movimentos masculinos contra a violência de gênero. No Brasil, a mobilização é apoiada por órgãos públicos, parlamentos, tribunais e entidades da sociedade civil, reforçando estratégias de prevenção e combate a todas as formas de agressão.

A iniciativa realizada hoje no Parlamento estadual reafirma o compromisso institucional com a igualdade de gênero, o respeito às mulheres e a promoção de políticas de enfrentamento à violência.

Fotos: Jadilson Simões/Agência de Notícias Alese

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