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Ana Lula repudia “Dia D” da Educação nas escolas públicas

A deputada estadual Ana Lula (PT) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, nessa quinta-feira (2), para repudiar a iniciativa do governo federal, através do Ministério da Educação (MEC), de avaliação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) por áreas de conhecimento nas escolas públicas. Segundo a petista essa medida discrimina a escola de rico da escola de pobre.

Pela proposta do governo, as ideias recolhidas nos formulários serão consolidadas pelas secretarias de Educação estaduais e encaminhadas ao Conselho Nacional de Educação. Os professores em escolas privadas não foram chamados a participar. Os representantes do Magistério foram convocados pelo MEC e pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED) para debater as diretrizes da nova BNCC no Ensino Médio.

“No último dia 23 o MEC e o Conselho Nacional convocaram, intempestivamente, os professores para transformar o dia 2 de agosto no ‘Dia D’ numa discussão sobre a base curricular do ensino médio. Estamos reagindo contra essa discussão porque desde 2017 que essa reforma veio para atender às necessidades do mercado, orientado pelo Banco Mundial e Organização Mundial do Comércio, para promover um desmonte da nossa escola pública”, condenou a petista.

A deputada Ana Lula esta é uma proposta que discrimina a escola do risco da escola do pobre. “É negar o direito universal do acesso ao conhecimento e à ciência à maioria da população. Aliás, isso vem sendo negado ao longo da história. Quando o governo prioriza o ensino médio ele promove o desmonte da educação básica! Com esta política não teremos mais uma ação articulada e integrada. Os professores têm que discutir, durante quatro horas, mais de 150 páginas de um documento imposto pelo MEC e pelo Banco Mundial”.

“É a busca pelo controle do comportamento dos alunos e professores, é transformar a escola em um espaço de negação à cidadania. Isso em um momento em que a psicologia da aprendizagem avança dizendo que há tempo e espaço diferenciados no aprendizado. Infelizmente é o Banco mandando na política de Educação deste País. Conseguimos desvincular isso em governos anteriores e hoje repudiamos essa medida do MEC porque a população precisa ter o direito de conhecer sua realidade e interferir com consciência plena do seu papel enquanto cidadão e cidadã”, completou a deputada.

 

Por Habacuque Villacorte – Rede Alese

 

Foto: Jadílson Simões

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