“Parabenizo a iniciativa da OAB e a do CONAL na criação do Comitê dos Direitos Sociais nesse momento tão difícil do país e do nosso Estado, onde  a população precisa conhecer as mudanças que estão ocorrendo através do parlamento brasileiro”. (Deputada Estadual, Ana Lúcia).

Os Direitos Sociais são conquistas dos movimentos sociais ao longo dos séculos, e, atualmente, são reconhecidos no âmbito internacional em documentos como a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Em entrevista à Agência de Notícias Alese e a TV Alese (Assembleia Legislativa),a deputada Estadual,  Ana Lúcia, (PT), falou sobre a importância da instalação do Comitê de Defesa dos Direitos Sociais, onde parabenizou momento especial de criação do comitê.

“Parabenizo a iniciativa da OAB junto ao Conselho Nacional do Laico em Aracaju ( CONAL)  para a  criação do Comitê dos Direitos Sociais nesse momento tão difícil do país e do nosso Estado, onde  a população precisa conhecer as mudanças que estão ocorrendo através do parlamento brasileiro, que é exatamente da Reforma da Previdência que o presidente “golpista” encaminhou, como também, a intenção de encaminhar a reforma trabalhista”, justifica a importância da criação do comitê, a parlamentar.

Para a deputada,   a população brasileira está perdendo seus Direitos Sociais. “ Nós estamos vivendo um momento de esgarçamento dos princípios sociais, portanto é momento correto de se criar esse comitê espero que os movimentos sociais, sindicais e a sociedade como um todo, venham apoiar esse comitê e que possamos reverter esse triste cenário”, conclama a  deputada junção da população.

Desigualdade

Durante a entrevista, falou de implacabilidades. “A sociedade precisar conhecer o que está para mudar, o prejuízo é imenso. Principalmente para nós mulheres. Nosso prejuízo é maior ainda. As mulheres se igualam aos homens no tempo de aposentadoria, e isso sem levar em consideração toda a carga de trabalho que a mulher tem, e as nossas questões específicas de mulheres, e isso é uma questão histórica”.

Enfatizou ainda que, de repente, as camponesas, as professoras,  policiais, e todos que tinham direito a uma aposentadoria especial estão perdendo essa aposentadoria. “Além de igualar a idade, o tempo de serviço para ter uma aposentadoria integral, você tem que chegar acima de 70 anos e 49 anos de serviço. Então a maioria da população, o prognóstico é que não irão se aposentar”, protestou.

Maior movimento

Compreende que a população já está bem informada sobre as questões expostas sobre às pretensões da reforma, mas cita que, “é preciso que a população deixe os textos e precisam ocupar as ruas, pois o parlamento é constituído por homens e mulheres que recebem voto popular”,  opina a parlamentar petista.

Para finalizar, Ana Lúcia ressaltou que, “ organização tem de ser muito forte para revertem esse quadro triste para os trabalhadores, homens e mulheres que constroem a riqueza dessa nação”.

Por, Agência de Notícias Alese

Foto: Jadilson Simões|Alese