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Ana Lúcia analisa violência e machismo a partir do assassinato brutal de professora em Campo do Brito

 

 

Em seu pronunciamento da tribuna da Assembleia Legislativa, a deputada estadual Ana Lúcia classificou como “barbaridade” o assassinato da professora Ivania Santana Souza Oliveira, que atuava na área pedagógica do Colégio Estadual Guilherme Campos, no município de Campo do Brito. Ivania foi brutalmente assassinada no estacionamento da escola, na noite desta terça-feira, 12.

 

Mais do que prestar sua solidariedade à família e aos amigos de Ivania, Ana Lúcia cobrou apuração do caso e fez uma profunda análise sobre o individualismo e o autoritarismo nas relações e a falta de controle do comportamento humano, que gera tanta violência na sociedade patriarcal, de consumo e preconceituosa em que vivemos.

 

Ana Lúcia ressaltou que, apesar de o homicídio ter ocorrido no ambiente escolar, não foi cometido por estudantes nem foi motivado por questões relacionadas ao cotidiano da escola. “Não vamos aceitar especulações de que o crime foi cometido por estudantes. Quando Ivania estava em sala de aula, era uma professora muito querida”, argumentou.

 

Para a parlamentar, a escolha do local do crime não foi à toa, é reflexo do descaso com a escola, instituição estratégica para a sociedade que, ao seu ver, está sendo tratada de forma vulgar e leviana. “A escola foi o espaço escolhido porque está banalizada, vulgarizada. As autoridades não estão respeitando os professores, os estudantes e os servidores”, resumiu.

 

“Na medida em que a sociedade está perdendo os limites da convivência social – sendo cada vez mais violenta – e que a escola é o principal espaço de socialização da criança, este local está sendo escolhido para ser o palco das tragédias da nossa sociedade”, defendeu, ao passo que exemplificou outros casos de agressão: a professora que teve seu carro queimado na escola em que lecionava, em Nossa Senhora do Socorro; a bala perdida que atingiu um professor, por uma briga entre dois estudantes; o caso de suicídio da professora que estava há três meses sem salário; e o caso do professor Carlos Christian, que levou cinco tiros em sala de aula, tornando-se paraplégico e hoje representa símbolo de resistência à violência na escola.

 

Ela cobrou medidas no âmbito da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da ALESE, da Frente Parlamentar de Defesa da Mulher e da TV ALESE. “Precisamos ter um programa sistemático sobre a violência contra as mulheres e a população LGBT. Não é possível enfrentar os preconceitos se o poder público não atua de forma sistemática para enfrentar o problema, não pode ser uma intervenção episódica. Precisamos de um programa sistemático para desconstruir esta cultura e construir uma nova cultura”, cobrou Ana Lúcia.

 

O feminicídio é fruto de uma cultura machista, que por sua vez é muito violenta. “A violência simbólica  – adjetivar, desqualificar, estigmatizar – é frequentemente encarada como uma coisa normal. Em geral, a violência contra a mulher começa pela violência psicológica e termina com a violência física”, lamentou a deputada.

 

É preciso avançar na negociação sobre previdência estadual

 

Ana Lúcia usou parte do seu tempo para cobrar o avanço das negociações sobre a situação da previdência do Estado. “Votei a favor do projeto exatamente pela sensibilidade do presidente da casa, mas estamos começando a ficar preocupados”, apontou. Ela explicou que a negociação entre os trabalhadores e o poder público foi aberta a partir da retirada de votação de uma emenda de sua autoria que garantiria o aporte, por parte do Governo, de 50% do que vinha sendo utilizado no fundo da previdência para a capitalização deste fundo.

 

Ana explicou que o cálculo atuarial e os estudos apresentados pela Caixa Econômica Federal mostram que sua emenda estava correta. “A projeção da Caixa é ainda mais draconiana do que as nossas: especulávamos que o recurso acumulado atualmente no Fundo permitira sua sobrevivência por cerca de um ano e meio. A caixa demonstrou, por meio de seus estudos, que este período é de apenas seis meses”, alertou.

 

Segundo a deputada, o presidente do TCE, Clovis Barbosa, está dialogando com a ALESE para que se crie um Grupo de Trabalho formado por especialistas e técnicos de Sergipe e do Brasil a fim de elaborar um estudo diagnóstico da situação do fundo e de suas necessidades de capitalização. “Essa questão da previdência precisa ser resolvida, senão a crise social será ainda maior”, avaliou a deputada.

 

Por Ascom Parlamentar

Foto: Jadilson Simões

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