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Alese promove debate sobre a visibilidade da mulher lésbica

Por Habacuque Villlacorte

A Assembleia Legislativa, durante o Grande Expediente da Sessão dessa quinta-feira (26), promoveu um debate sobre o Dia da Visibilidade Lésbica no Brasil. A iniciativa atendeu a um requerimento do deputado estadual Iran Barbosa (PT). Palestraram sobre o tema a Coordenadora do Grupo de Trabalho Gênero Diversidade Sexual do CRP19, Camila Mirele Calaça de Sá, e a presidente do Movimento de Lésbicas de Sergipe, Edinalva da Silva Monteiro.

No dia 29 de agosto é celebrado o Dia da Visibilidade Lésbica no Brasil. A data tem o objetivo de trazer à tona a luta por visibilidade da mulher lésbica, suas pautas e reivindicações dentro do movimento. O dia foi escolhido por marcar a realização do primeiro Seminário Nacional de Lésbicas no país, em 1996.

Segundo Edinalva da Silva Monteiro ainda é preciso avançar muito na conquista de espaços que garantam uma ampla discussão das pautas de interesse da mulher lésbica. “Havia a necessidade de termos um espaço para tratar das especificidades da mulher e por isso foi realizado esse Seminário Nacional. Não há um atendimento igual ao dado às mulheres heterossexuais, dentre outras coisas. Por isso a necessidade de termos uma data específica para a promoção de atividades diversas”.

Ao apresentar um vídeo ilustrativo sobre os desafios das mulheres lésbicas, Edinalva da Silva falou ainda na importância de assegurar os direitos humanos básicos das pessoas. “Essa abordagem é uma questão do movimento enquanto sujeito político, porque muita gente ainda entende que a lesbianidade se resume na relação sexual entre duas mulheres. Vivemos em uma sociedade conservadora, com a pauta machista e que as mulheres nasceram para assumir um papel já construído”.

Camila Mirele

A psicóloga Camila Mirele pontuou que a classe política parece não se importar tanto com este tema, a não ser quando se aproximam as datas alusivas. Ela agradeceu o convite do deputado Iran Barbosa e ressaltou ainda que “por que falar sobre visibilidade lésbica? Nós nascemos sendo criadas para a submissão e para um homem. Quando nós, lésbicas, superamos isso, nem sempre é um processo fácil, passa por falta de visibilidade e violência. Existe uma especificidade em cada mulher e existem muitas demandas, por conta das várias formas de minorizar. Nós não somos minoria”.

Muitas vezes essa lógica, da reprodução e submissão, aprisiona nossos corpos. Pode ser que muitas de nós, queiramos ou não ser mães! E aí? Nós passamos por muita exclusão e violência. Fora de casa somo vistas como mulheres não sucedidas e que não são respeitadas. A violência não é somente física. Palavras ou supressões doem tanto, quanto. Uso de drogas por mulheres lésbicas é bem maior, por conta do preconceito. Existem que são lésbicas, mas estão na prostituição porque precisam sobreviver”, relatou Camila Mirele.

Pautas

No debate as palestrantes defenderam a importância da promoção de campanhas de conscientização, inclusive por conta dos profissionais de Saúde. “Há uma necessidade de alguns profissionais reverem algumas posturas. Alguns profissionais insistem na prática da chamada cura gay, mas é preciso um pouco mais de atenção para a saúde mental dessas pessoas”, defende a Coordenadora do Grupo de Trabalho Gênero Diversidade Sexual.

Foto: Jadílson Simões

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