Por Assessoria Parlamentar
Os deputados estaduais aprovaram por maioria o Projeto de Lei (PL) 208/2020 que reconhece a prática da atividade física e do exercício físico ministrado por profissional de educação física como essencial para a população de Sergipe podendo ser realizada em estabelecimentos prestadores de serviços destinados a essa finalidade, bem como em espaços públicos em tempos de crises ocasionadas por moléstias contagiosas ou catástrofes naturais. O PL é de autoria dos deputados estaduais Dr. Samuel Carvalho (Cidadania 23) e Garibalde Mendonça (MDB) e segue agora para sanção do governador Belivaldo Chagas.
Segundo Dr. Samuel Carvalho, as academias estão fechadas há cerca de cinco meses, com isso, os empresários estão passando por dificuldades financeiras. “Nós visitamos algumas academias em Nossa Senhora do Socorro para conversar com os empresários e entender as principais necessidades. Vi que eles já se adequaram com medidas de segurança e cuidados na higienização na expectativa do retorno das atividades. Creio que isso é possível com o agendamento dos exercícios e todo protocolo de cuidado, afinal, vários locais já estão funcionando, inclusive bares”, afirmou.
Para o deputado, é importante conceituar que a atividade física e qualquer movimento corporal é fundamental para a saúde, por isso deve ser considerada essencial. “A prática de atividades físicas ajuda a manter a qualidade de vida, pois promove adaptações nos sistemas respiratório, cardiovascular, reduz os efeitos de comorbidades, diminui o número de pessoas nos postos de saúde e tem efeito benéfico contra as implicações estressantes do isolamento social e das notícias alarmantes. Por esses motivos, avalio a atividade como essencial”, pontuou.
O coordenador de uma academia em Nossa Senhora do Socorro, Matheus Rabelo, também avaliou a atividade como essencial, e se mostrou preocupado com os empresários que tiveram que fechar seus estabelecimentos por falência. “Nesse período de pandemia mais de 40 academias foram fechadas, pois os empresários não tinham como manter os pagamentos dos aluguéis dos prédios e não conseguiram renegociar as dívidas. Nós solicitamos a reabertura das academias, pois nós somos sim serviços essenciais”, frisou.