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Alcoolismo juvenil cresce durante pandemia

Por Wênia Bandeira

O alcoolismo é um problema que atinge também a juventude, por este motivo, há a necessidade de ações rápidas. O assunto é tema da Lei Estadual Nº. 7.707/2013, que estabelece o Programa de Conscientização e Prevenção do Alcoolismo Juvenil em Sergipe.

A deputada Maria Mendonça (PSDB), autora do texto, lembrou que o álcool é a porta de entrada para outras drogas ilícitas, daí a necessidade de trabalhar essa questão, logo na infância e na adolescência. Segundo ela, é nessa fase da vida que há maior vulnerabilidade, riscos de influência e, também, prejuízos.

“O consumo de álcool por adolescentes leva a uma série de transtornos e torna-se um problema, não só para a família, mas para toda a sociedade. Conscientizá-los sobre os riscos e tentar prevenir para que não tenham acesso ao vício, é o que devemos fazer”, afirmou.

A pandemia do Novo Coronavírus fez essa questão ter maior evidência. A parlamentar falou que as vendas de bebidas alcoólicas = subiram cerca de 38%, segundo a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas, desde o início do isolamento social.

“Nos mercados, o aumento nas vendas foi de 27%. E nessa pandemia, nós temos situações que agravam muito mais o problema que é a desigualdade social. Quantos jovens estão compartilhando espaços com adultos viciados em álcool e até outras drogas. Isso, naturalmente, é um estímulo ao consumo. O que podemos fazer é alertar sobre os danos que o vício causa. As campanhas de informação e orientação são bem-vindas nesse processo”, alertou.

O alcoolismo nesta faixa etária chama atenção pelo período que estas pessoas tentam se impor na sociedade. Maria Mendonça disse que não tem conhecimento técnico para falar sobre isso com propriedade, mas percebe o que está acontecendo.

“Sabemos que a pré-adolescência e a adolescência são sempre períodos conturbados, pois há uma série de mudanças e despertamento para uma série de coisas, muitas delas provocadas por uma cobrança social e que os jovens acabam adotando para se sentirem aceitos em determinados ambientes”, pontuou.

A Lei Estadual Nº. 7.707/2013, diz que o Programa de Conscientização e Prevenção do Alcoolismo Juvenil tem como escopo habilitar professores das redes pública e privada do ensino médio para que atuem como agentes, visando a prevenção do alcoolismo juvenil. Além disso, devem ser desenvolvidos e/ou incentivados os eventos voltados à conscientização e prevenção do alcoolismo juvenil.

Foto: Pixabay

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