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“A drogadição é um problema de saúde pública e um problema que culmina na segurança pública”, afirma Samuel em resposta a ataques

Na manhã de ontem,04, o deputado estadual Capitão Samuel foi citado mais uma vez, e de forma bastante deselegante pelo vereador por Aracaju, Cabo Amintas que afirmou: “Samuel não representa a polícia, ele só quer saber de Nóia (usuários de drogas)”.
A referência feita pelo vereador foi sobre o trabalho que o Capitão Samuel vem realizando no combate e prevenção às drogas com o Centro de Reabilitação “Batalhão de Restauração. Uma instituição que trata do dependentes químicos de forma gratuita, onde cada residentes tem um plano de tratamento que dura um período que varia entre seis e nove meses. Criado há pouco mais de um ano, o Batalhão cuida, atualmente, de 60 homens, onde já foram recebidos mais de já 200 pessoas e possui uma fila de espera que ultrapassa de 300 pessoas entre homens, mulheres e adolescentes.
Segundo o Capitão Samuel, ele continua na luta pela polícia militar, nada mudou. “Se o colega vereador acompanhar o meu discurso da última segunda-feira, 03, vai perceber que, mais uma vez, briguei pelo aumento do valor do ticket alimentação da PM e BM. Mas, falando sobre os “NÓIAS”, como se referiu Amintas, vivemos um problema sério no país e no mundo por conta da dependência química. Números apontam que a cada 10 homens presos, 8 destas prisões tem alguma ligação com a droga. Eu recebo centenas de ligações de mães, pais, esposas, filhos e filhas desesperadas em busca de tratamento dos seus entes queridos. A drogadição não é malandragem, é um problema de saúde pública e um problema que culmina na segurança pública também. Quando uma pessoa cai no mundo das drogas acaba perdendo o respeito pelas famílias, agride os pais, roubam em casa e depois passa a roubar na rua com o único objetivo de usar a droga. Acredito que o vereador foi, mais uma vez, muito infeliz nas palavras. Ao invés de criticar, vamos nos somar neste projeto que é benéfico para toda a sociedade sergipana, ressalta Samuel.
Opinião Profissional
A Conselheira Tutelar da cidade de Campo do Brito, Flávia kallyne, diz que a afirmação do vereador foi muito equivocada e que merecia uma retratação com a sociedade sergipana. ” Se o vereador tivesse um dependente químico na família pensaria duas vezes a afirmação que fez. É muito difícil conseguir ajuda para dependência no estado e ter o apoio do Batalhão é de grande valia. O vereador devia pedir desculpas pelas palavras equivocadas, afirma.
A psicóloga do Caps AD, Rita Luz se manifestou sobre o caso é disse que as drogas lícitas e ilícitas são um problema no mundo. “O uso de drogas é um problema de saúde pública e que vem se agravando rapidamente no Brasil e em todos os países do mundo. Precisamos parar com o preconceito e encarar o uso de drogas como uma doença de responsabilidade dos poderes públicos”, afirma.

Para Camila Almeida, Assistente Social da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Rosário do Catete a afirmação do vereador e incoerente. “O trabalho contra a dependência química devia mesmo era ser ampliado, poque eles precisam de muita atenção mais direcionada. O trabalho realizado pelo Batalhão da Restauração é de grande relevância, pois ajuda os dependentes, as suas famílias e a sociedade como um todo, declara.

 

Por Ascom Parlamentar

Foto: Jadilson Simões

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