Por Assessoria
A Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) aprovou o requerimento direcionado ao diretor-presidente do Ipesaúde, George Trindade, que foi protocolado pelo deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania). De acordo com o deputado Georgeo, o requerimento tem o objetivo de levar o atual presidente do Ipes até a Alese para prestar esclarecimentos aos deputados sobre a situação das clínicas conveniadas para a realização de consultas, exames e cirurgias através do plano.
“Eu e os outros colegas deputados temos recebido diversas reclamações sobre a prestação de serviços do Ipesaúde. Em geral, os usuários reclamam da demora na marcação de consultas, exames e cirurgias pelo Ipes. Segundo eles, na maioria das vezes ou não tem vaga ou a data mais próxima para marcar qualquer um desses procedimentos é somente em 2022. Além disso, também existe dificuldade para encontrar médicos especialistas credenciados. Diante de toda essa situação, protocolamos este requerimento e a Assembleia aprovou”.
“Desta forma, o atual presidente George Trindade deve ir até a Alese para prestar esclarecimentos aos deputados sobre o que está acontecendo no Ipes, o porquê da demora na marcação de consultas, exames e cirurgias pelo Ipes, bem como fazer um balanço das finanças, afinal com o levantamento que fizemos na semana passada, confirmamos que de 2017 até agosto deste ano, o Ipesaúde já faturou mais de um R$ 1 bilhão. Tudo isso fruto do valor que é descontado do contracheque dos servidores mês a mês, inclusive descontado do 13° salário”.
O deputado explica que após esta aprovação, o Cerimonial da Casa vai procurar uma data disponível para a realização desta audiência. “Vamos aguardar o Cerimonial agendar um dia para que o presidente do Ipes possa ir até a Assembleia dialogar conosco. Esperamos que não demore e que a audiência possa acontecer ainda este ano, afinal, os usuários não podem mais serem lesados em relação ao plano, tendo que muitas vezes, pagar duas vezes por uma consulta ou exame, pois como a espera é grande pelo Ipes, eles acabam pagando do bolso”.