Por Kelly Monique Oliveira
A Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), através da Procuradoria da Mulher (PROMU/Alese), entregou na manhã desta terça-feira, 09, no gabinete da presidência do órgão, 424 lenços as entidades que cuidam e apoiam mulheres com câncer como Associação de Apoio ao Adulto com Câncer de Sergipe (AAACASE), Associação dos Amigos da Oncologia (AMO), Legião Feminina de Combate ao Câncer e ao Grupo Resiliência Feminina de Aracaju. A iniciativa faz parte da 5ª edição da Campanha Doe lenços, encerrando as comemorações do movimento Outubro Rosa.
O presidente da Alese, Luciano Bispo, observou que esse é um reflexo de um trabalho realizado pela colega e procuradora da PROMU, Goretti Reis, juntamente com as classes da sociedade sergipana durante o mês de outubro. “Então, todos os anos a Alese realiza esse trabalho. Já estamos no 5º ano consecutivo e a deputada Goretti Reis cuida muito bem da questão das mulheres em Sergipe”, ressaltou.
Satisfeita com o resultado da Campanha Doe Laços deste ano, a procuradora Especial da Mulher, Goretti Reis, enfatizou que a cada ano, a campanha tem mais adesões e parceiros. “O simples fato de doar um lenço pode aumentar a autoestima delas. O tratamento do câncer é um momento sofrido e nós parlamentares devemos cobrar a garantia do acesso aos serviços e medicamentos. Não queremos apenas o tratamento, mas que conseguir o diagnóstico precoce”, colocou deputada.
Para a 2ª secretaria da Associação dos Amigos da Oncologia (AMO), Maria de Lourdes do Nascimento, a iniciativa da Alese ajuda, além de levantar a autoestima das mulheres aumenta a vontade dos voluntários continuarem na luta. ”É uma luta incansável, principalmente quando a gente encontra o sorriso no semblante do paciente. Então, cada vez mais nós temos a força e a vontade de continuar nessa caminhada”, ressaltou.
Já a coordenadora Geral do Grupo Resiliência Feminina, Arethusa de Oliveira Santos, observou que que a iniciativa da Casa Legislativa é importante e que o objetivo da ação é de levar para a mulher com câncer a capacidade de ressignificar sua vida. “O câncer não é final da vida, é uma fase. Eu sou exemplo disso. Tive câncer em 2008 e em 2018, uso prótese nos seios, e isso não me faz menor ou maior que mulher alguma”, observou.
Presenças
Na oportunidade, estavam presentes a deputada estadual Gracinha Garcez (PSD), a coordenadora da Procuradoria Especial da Mulher na Alese, Rosimeire Santos, e representantes das instituições parceiras na arrecadação como a diretora do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), Roseli Andrade, a secretaria Chefe do Gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça (TJ/SE), Lorenoy Machado Mascarenhas Saturnino, a promotora de Justiça e diretora do Centro de Apoio Operacional dos Direitos da Mulher (CAOP) do Ministério Público de Sergipe, Cecília Barreto, a diretora do Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (CASE), Jéssica Santos Silva, e da pastora da Igreja Quadrangular, Rita Souza.
Foto: Jadilson Simões