Por Assessoria Parlamentar
A deputada estadual Maria Mendonça (PSDB) repudiou, por meio de Moção, a decisão do presidente da República e do ministro da Economia, Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, respectivamente, pelo corte de R$ 600 milhões no orçamento da ciência brasileira. Em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa, ela declarou que, também, protocolou Moção de Apelo, endereçada ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que ponha em votação, de forma breve, o Projeto de Lei 17/2021, que institui os Programas Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e do Residência Pedagógica (PRP).
“Estamos com essas duas situações graves”, falou a parlamentar. Ela ressaltou que os programas têm um apoio financeiro para alunos e professores com bolsas de R$ 400 pagas, através da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Atualmente, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) oferta 456 bolsas para Pibid e 456 para PRP. “O Capes alega que faltam recursos. Assim, entendemos que há a necessidade da recomposição orçamentária para que os alunos não sejam mais prejudicados”.
Maria observou que a manutenção das bolsas garante a inserção dos alunos na licenciatura, ambiente profissional, elaboração das propostas didáticas de caráter inovador, trabalhos científicos e a prática de docência, além de ajudar os que vivem em situação de vulnerabilidade financeira.
Repudio
Ao falar sobre a redução do valor dos recursos a serem investidos em ciência, Maria falou da relevância da pauta e de quão precarizado tem sido esse segmento que é tão importante para a sociedade. “Todos temos conhecimento dos trabalhos realizados durante a pandemia. A ciência está em tudo e é fator determinante para o desenvolvimento das sociedades”, afirmou a parlamentar, ressaltando que atitudes como essa demonstram o desinteresse e insensibilidade do Governo em tratar e priorizar a questão.
Foto: Joel Luiz