Por Stephanie Macêdo
Na noite desta quarta-feira (29), o presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, deputado Luciano Bispo, apresentou o Plano de Desenvolvimento de Sergipe aos profissionais que integram o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (CREA-SE). O evento ocorreu na sede da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Sergipe (AEASE).
O Poder Legislativo tem se deslocado para diversas instituições, setores, órgãos e Poderes, por meio da realização do ‘Fórum Itinerante do Plano de Desenvolvimento Estadual Sustentável de Sergipe (PDES)’, com o objetivo de democratizar estudos desenvolvidos pela Fundação Dom Cabral que irão impulsionar o desenvolvimento do Estado de Sergipe.
Na oportunidade, Luciano Bispo destacou que o Plano de Desenvolvimento de Sergipe é um documento importante para o crescimento do Estado, uma vez que revela dados relacionados às potencialidades dos municípios sergipanos. Salientou que o estudo – desenvolvido pela Fundação Dom Cabral – aponta os rumos que o estado pode tomar, as possibilidades de crescimento e de geração de renda e emprego.
“É importante que esse diagnóstico seja do conhecimento das autoridades, dos diversos setores que geram economia, e da população, para que todos possam conhecer as oportunidades e potencialidades de cada município sergipano, por isso a importância da realização do Fórum Itinerante para apresentação do Plano de Desenvolvimento de Sergipe. Não há dúvidas de que esse plano possa contribuir com o desenvolvimento local e regional do Estado de Sergipe”, declarou Bispo.
Durante a apresentação, o coordenador do PDES, Marcelo Barberino, frisou que o Plano de Desenvolvimento de Sergipe é um estudo robusto que olha para as vocações e as potencialidades de cada região e setor produtivo. O economista Fernando Carvalho também salientou que os estudos apresentados no Plano traçam ações e objetivos para alcançar o desenvolvimento econômico necessário para todos os setores do Estado.
“O Plano faz um diagnóstico preciso de diversos segmentos, a exemplo do agronegócio, que abarca todas as engenharias – elétrica, arquitetônica, a própria engenharia civil – então, o Plano mensura isto, de como nós estamos e a necessidade de uma alavancagem, de uma retomada em todas essas áreas, que são cadeias produtivas importantes. A construção civil absorve muita mão de obra, e o que fazer e como fazer para nós melhorarmos a captação, não só de recursos para investimentos em obras públicas, mas também para obras privadas. Então o Plano tem um bom diagnóstico neste sentido”, revelou Marcelo.
Discussões
Com a apresentação do Plano, os participantes fizeram algumas observações e lançaram sugestões com temáticas diversas e que envolvem a engenharia, a agronomia entre outras áreas afins. Dentre os pontos abordados estão a volta das linhas ferroviárias, meio ambiente, inovações tecnológicas e capacitações. Essa dinâmica foi avaliada por Marcelo Barberino como fator positivo e essencial para a continuidade do aperfeiçoamento do Plano:
“O Plano não é uma caixa fechada, ele é uma proposta, e é interessante como cada município onde nós estamos indo, cada ente com o qual estamos conversando, sempre há alguma coisa que a gente acrescentar, um olhar diferenciado e o sentimento daqueles que trabalham na área, e isso agrega valor ao Plano, principalmente fazendo dele um Plano mais factível”, considera.
“Com o Plano de Desenvolvimento nós vamos poder direcionar, inclusive, o trabalho do engenheiro. Ele vai destacar os locais e quais são as potencialidades de trabalho para a nossa categoria. Por isso é importante que o SENGE participe desse debate, porque também abre a questão do leque de trabalho para os engenheiros. Então a conexão é total entre o Plano de Desenvolvimento e o nosso trabalho pela categoria”, destacou a diretora do Sindicato dos Engenheiros de Sergipe (SENGE-SE), Elaine Santana.
Ao final das exposições, o engenheiro civil e presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (CREA-SE), Jorge Roberto Silveira, parabenizou a Casa Legislativa pela iniciativa do Plano de Desenvolvimento de Sergipe. Ele ressaltou que a sua impressão diante da apresentação do PDSE foi a melhor possível.
“Eu já fiz uma leitura bem simples do Plano e já me interessei quando eu vi. Eu trabalho muito com indicadores e acho que a gente não pode fazer nada se não tiver indicadores. O gestor não consegue se desenvolver, tomar decisões corretas sem indicadores”, destacou Jorge Roberto.
“Eu quero neste momento parabenizar a Alese pela ideia de fazer um plano de desenvolvimento sustentável, um plano diretor para o Estado, para verificar os crescimentos, as potencialidades de cada cidade, a questão das engenharias, rodovias, ou seja, tudo que se refere a engenharia é interessante nós estarmos presentes nessas discussões. Então o Plano de Desenvolvimento nada mais é que um desenvolvimento, e a engenharia tem que estar junto com o desenvolvimento, sempre”, concluiu o presidente do CREA-SE. Hoje o cadastro do Conselho é composto por mais de 17 mil profissionais, entre todas as modalidades do setor.
Presenças
Além dos profissionais do CREA-SE e da AEASE, participaram também da apresentação do Plano de Desenvolvimento Sustentável de Sergipe (PDSE), o diretor de Comunicação da Alese, Irineu Fontes e o diretor Geral da Alese, Roberto Bispo.
Fotos: Joel Luiz