Por Assessoria Parlamentar
Preocupado com o aumento dos casos de coronavírus em Sergipe e atento às ações de combate à doença, o deputado estadual Zezinho Sobral (Pode) defendeu na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 61/2021, de autoria do Executivo, que autoriza o Estado a comprar a vacina Sputnik V, junto à empresa da Federação Russa Limited Liability Company “Human Vaccine”, para reforçar o Plano Estadual de Imunização.
“Esse PL é de absoluta relevância e veio com o objetivo de partilhar as responsabilidades com a aquisição dos imunizantes para atender ao povo sergipano. Na proposta de compra que foi feita, cada estado fará diretamente a sua compra. O preço e o frete foram negociados em conjunto e, após adquirir, as vacinas serão entregues ao Ministério da Saúde para fazer parte do Plano Nacional de Imunização para depois ser enviado a Sergipe”, explicou Zezinho Sobral.
De acordo com o parlamentar líder da bancada governista na Alese, Sergipe está autorizado a adquirir 2 milhões de doses, sendo que a primeira compra que o governo fará, com recursos próprios, corresponderá 500 mil doses. “A negociação em conjunto foi feita para valores de compra, frete, distribuição, mas a compra efetiva é feita por cada estado. A previsão de entrega pelo laboratório é para o final do mês de abril. Vai ao Ministério e em seguida chega ao nosso estado”, reforçou Sobral.
Ainda na visão de Zezinho Sobral, a aquisição dessas doses permitirá a ampliação do plano de imunização estadual, alcançando mais grupos prioritários. “Acredito que o Ministério deve rever a linha de recorte da vacinação para 60 anos e essa grande aquisição cobrirá com tranquilidade essa faixa etária, cujo percentual de óbitos chega a 72%. Assim, salvaremos mais vidas com a aplicação dos imunizantes nesse e em outros grupos”, destacou o deputado ao pedir, mais uma vez, celeridade aos municípios.
“É necessário que os municípios realizem suas tarefas. Têm municípios que receberam as doses e até hoje não vacinaram os idosos a partir dos 75 anos, nem os profissionais de saúde. Alguns não têm nem protocolo de fluxo de atendimento para quem aparece com os primeiros sintomas. A situação é grave e sigo acompanhando todo o processo”, complementou Zezinho Sobral.
Foto: Divulgação Ascom