Por Aldaci de Souza
Hoje é o Dia da Consciência Negra e a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Sergipe está apoiando o debate virtual que será realizado a partir das 16h desta sexta-feira, 20, pelo Instituto Braços e Fórum Negro. O evento tem por finalidade, discutir o tema: Políticas Públicas contra o Genocídio da População Negra.
O debate virtual será pelo aplicativo Google Meet e contará com a participação dos deputados Iran Barbosa (PT) e Kitty Lima (CIDADANIA); doutora Tereza Martins (Instituto Braços) e Kwanzaa (Fórum de Entidades Negras de Sergipe).
A expositora será a advogada, gestora pública e social, ativista dos movimentos: Negro, de Direitos Humanos, de Mulheres Negras e Contra a Intolerância Religiosa. A mediação do debate virtual será feita pelo professor Robson Anselmo (Instituto Braços).
Ataques
Na sessão mista da última quinta-feira, 19, o deputado Iran Barbosa (membro da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Alese), repudiou, de forma veemente, os violentos ataques de cunho racista e ameaças de morte à vereadora eleita Professora Ana Lúcia Martins, do PT de Joinville/SC.
“A professora Ana Lúcia Martins teve suas redes sociais invadidas, sofreu reação violenta à sua eleição da parte de um radialista local e, ainda, por meio de um perfil fake, recebeu, por duas vezes, ameaças de morte. Em uma delas pode-se ler a manifestação criminosa nos seguintes termos: ‘agora só falta a gente matar ela e entrar o suplente que é branco’ ”, lamenta.
Iran adiantou que vai apresentar para a apreciação dos colegas parlamentares, uma Moção de Solidariedade à vereadora eleita.“Nós não vamos nos calar. Nós vamos resistir. Vamos derrotar essa política de extermínio da população negra, que é defendida pelos fascistas em nosso país e que também tem representantes em nosso estado”, alertou.
Audiência
Em 19 de novembro de 2019, aconteceu no plenário da Alese, uma audiência pública, de iniciativa do deputado Iran Barbosa, sobre O Genocídio da População Negra nas Periferias com a finalidade de discutir a dura realidade de violência que atinge a população de uma forma geral, mas que tem um recorte mais intenso sobre a população negra, principalmente na periferia das cidades.
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