Por Luciana Botto- Rede Alese
O presidente da Alese, deputado Luciano Bispo (MDB) e o deputado Zezinho Sobral (PODE) se reuniram na manhã desta segunda-feira,04, com representantes da Associação de Engenheiros de Pesca de Sergipe, Associação Norte/ Nordeste de Aquicultura e a coordenação do Meio Ambiente da Procuradoria Geral do Estado. O encontro serviu para a definição do projeto de lei que trata do zoneamento costeiro do estado de Sergipe.
O líder do governo, o deputado Zezinho Sobral defende o desenvolvimento sustentável para o turismo e aquicultura de Sergipe, explicando que o zoneamento divide um espaço físico com funções específicas para promover o ordenamento adequado e soluções do ponto de vista social, econômico e ambiental. “A gente acredita que essas reuniões produzirão bons efeitos, com uma amplitude maior na abordagem que tanto o projeto de lei, quanto o decreto que virá em seguida e em ato contínuo do Governo do Estado, serão suficientes para poder promover o desenvolvimento e garantir a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente”, ressaltou Zezinho
Para o procurador do estado, Agripino dos Santos, o projeto de zoneamento costeiro é um dos mais importantes para o estado de Sergipe, que vai proporcionar um marco legal para gerenciar o patrimônio ambiental do estado, bem como tornar as defesas da Fazenda Pública mais consistentes. Segundo ele, o projeto está sendo preparado no âmbito do Governo do Estado das secretarias específicas, e depois será encaminhado à Assembleia Legislativa de Sergipe para apreciação dos parlamentares.
Para o engenheiro de pesca e professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), José Milton Barbosa, a reunião representou um avanço nas tratativas para implantação do gerenciamento costeiro. Segundo ele, existia choque nas informações em relação aos conceitos, especialmente as atividades produtivas, a exemplo da carcinicultura.
“Foi muito bom ver os deputados e os procuradores estarem de acordo com o que nós pensamos, que o importante é que o zoneamento costeiro leve benefício para população e não cercear o direito das pessoas de produzirem e viverem de forma honesta”, acredita José Milton.
Fotos: Jadilson Simões