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Zezinho Sobral: “fechamento do escritório da Petrobras em Sergipe é uma irresponsabilidade”

Por Assessoria do Parlamentar

O deputado estadual Zezinho Sobral (Pode) usou a Tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, dia 18, para, mais uma vez, criticar a possibilidade de fechamento do escritório da Petrobras em Sergipe. Segundo o parlamentar, a atitude é reprovável e representa desrespeito ao povo sergipano e brasileiro.

“Quando falamos em Petrobras, é possível citar os inúmeros equívocos cometidos nos últimos anos, não culpa exclusivamente do atual Governo Federal, mas também do último Governo. O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, que sucede o senhor Pedro Parente, tem praticado atos de absoluta inconsequência na empresa, com o argumento que atende ao conselho de acionistas. Ele precisa lembrar que é o povo brasileiro o maior acionista e a quem ele deve respeito”, afirmou.

Sobral destacou que “a Petrobras vem atuando de forma danosa em diversos aspectos, principalmente em relação a Sergipe e a Bahia. A hibernação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) dos dois estados é uma irresponsabilidade sem precedentes, o que tem causado muitos problemas do ponto de vista de desenvolvimento econômico e emprego, prejuízos para agricultura, agropecuária, na produção e exportação de fertilizantes, bem como na produção de dióxido de carbono (CO2), utilizado na fabricação de bicarbonato de sódio, essencial para tratamento de doenças renais crônicas, entre outros agravos já sentidos na cadeia produtiva”, explicou.

Este ano, o deputado Zezinho Sobral esteve na presidência da Petrobras acompanhado pelo governador Belivaldo Chagas, o secretário de Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia, João Augusto Carvalho, senadores e deputados federais para solicitar ao presidente Roberto Castello Branco o não fechamento da Fafen.

“Na ocasião, ele explicou que surgiram três multinacionais interessadas no arrendamento e uma quarta empresa já estaria em fase de habilitação. A Fafen é importante para Sergipe, para Laranjeiras e todos os municípios que integram os Vales do Cotinguiba e do Japaratuba, contribuindo significativamente para que o Brasil produza e exporte fertilizantes, arrecade mais ICMS para Sergipe e gere mais empregos. Roberto Castelo Branco se comprometeu em fazer o processo de cessão para que nas empresas possam dar continuidade e, agora, conclui o projeto de insanidade sinalizando o fechamento do escritório daqui quando Sergipe é destaque no cenário mundial do desenvolvimento”, pontuou.

Ainda segundo Zezinho Sobral, as perspectivas para o futuro promissor de Sergipe são as melhores com a Usina Termoelétrica Porto de Sergipe I, projeto das Centrais Elétricas de Sergipe (CELSE), com início das atividades previstas para janeiro de 2020, além das recentes descobertas de gás e petróleo em águas profundas sergipanas. “Fechar o escritório da Petrobras em Sergipe é uma irresponsabilidade. Sergipe é visto no Brasil como a estrela do gás, como o estado que terá mais de 20 milhões de metros cúbicos de produção de gás/dia, maior que a Bolívia, que terá óleo fino de excelente de qualidade, que teve a maior descoberta de petróleo e gás em águas profundas da América do Sul dos últimos anos, entre outros avanços”, salientou.

Para o líder da bancada governista na Alese, as consequências do fechamento da estrutura da Petrobras em Sergipe são incalculáveis: promove o desemprego, tira o foco do desenvolvimento e dos investimentos da empresa em Sergipe.

“Os equívocos da Petrobras são extremamente danosos para Sergipe. Desde que Pedro Parente assumiu a empresa, muito foi ‘desinvestido’ em nosso estado. Poderíamos ter investimentos na ordem até R$ 1 bilhão por ano para a manutenção da produção e exploração de novos poços, tanto em terra quanto em mar. Piranema, por exemplo, teve o gás natural extraído reinjetado em poço e nada foi utilizado. Agora, Castello Branco vem com mais essa novidade. Sergipe deveria ter o escritório mantido aqui para coordenar o desenvolvimento. Teremos gás explorado em grande quantidade e gás gera energia. Como é que a Petrobras ficará ausente neste momento?”, questionou o parlamentar.

Ainda de acordo com Zezinho Sobral, “somo-me aos colegas deputados para lutarmos e fazermos uma mobilização intensa. Precisamos unir as Assembleias do Nordeste. Fechar o escritório da Petrobras é um absoluto descompromisso da empresa com o Brasil, Sergipe e o Nordeste”.

 

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