Por Luciana Botto- Rede Alese
Na tribuna, o deputado estadual Iran Barbosa (PT), falou a respeito dos investimentos públicos na educação, bem como os ataques na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Durante o seu discurso, o parlamentar se manifestou a respeito da Moção de Protesto de sua autoria, lida pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Sergipe, no expediente desta terça-feira,07, em caráter de urgência.
Em seu pronunciamento, o deputado também se posicionou a respeito dos movimentos sindicais, que protestam contra o governo em todo o Brasil, pelas declarações infundadas do ministro da Casa Civil da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, ao divulgar dados falsos referentes à UFS para justificar o corte realizado pelo governo no orçamento da pasta do Ministério da Educação.
Em análise, o deputado identificou que independente da posição ou do bloco político que se integra os deputados da Alese, há unanimidade no diz respeito ao ataque que foi feito à universidade. Para ele, esse é um momento em que é importante compreender o papel dos movimentos sindicais e dos movimentos sociais de resistência, diante do cenário atual a nível de Brasil.
“Governo que ataca educação, governo que ataca a universidade federal, governo que ataca as minorias do nosso país, governo que estimula violência. Há uma espécie de reação ao significado desse governo para o conjunto da humanidade em não promover estímulos e aplausos”, justificou Iran Barbosa.
Iran entende que a democracia é difícil de ser construída, mas enquanto parlamentar, disse que é preciso saber que a democracia também exige a compreensão de que fora do parlamento as reações também existem, e que as vezes são trazidas ao Poder , bem como as decisões de dentro do parlamento, também tem repercussão externa, explicou o parlamentar.
Chamando à atenção dos colegas, Iran disse que um momento delicado, onde tenta-se de toda forma atacar as organizações da sociedade civil e o movimento social. “Eu sei que tem muitos que batem palmas para isso, mas quero lembrar que todas as vezes que isso acontece, o regime fecha e perdemos todos. Perdem os que defendem os movimentos sociais, mas perdem também aqueles que acham que o movimento social cria problemas. porque numa ditadura de regime fechado a coisa é muito difícil”, salientou Iran Barbosa.
Foto: Jadilson Simões