Após reunião e discussões de dois projetos de Lei (PL) na Sala de Comissões, deputados retomam a sessão plenária de votação no plenário da Casa Legislativa para realização final da votação de projetos.
Na abertura das votações, o presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) deputado Luciano Bispo (MDB) registrou que a aprovação por unanimidade do Projeto de Lei Ordinária da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) de nº 98/2018 foi uma iniciativa de todos os deputados estaduais da casa.
“Não houve pai de filho. Todos os deputados foram favoráveis à aprovação do projeto”, afirmou o deputado Luciano Bispo.
Após fala do presidente, todos os parlamentares registraram a importância da aprovação do PL da Fundação Hospitalar de Saúde. Para o deputado Luciano Pimentel, a votação é o reconhecimento de um direito.” É a conquista e um reconhecimento dos profissionais da FHS”, frisou Luciano.
Para a deputada Silvia Fontes (PDT), por projeto ter sido retirado de pauta nas duas últimas votações, houve desgaste para os profissionais da FHS. “Apesar de estar feliz como a aprovação, não posso deixar de registrar uma ressalva. Essa situação poderia ter sido resolvida sem tantos desgastes como foi para esses trabalhadores. Foram sofrimentos diários, por conta da insegurança diária. Fico indignada, pois só agora o governo cedeu direitos a quem lhe pertencia, e não fez ele favor algum”, exclamou a parlamentar.
Georgeo Passos(REDE) expôs que decisão contou com a aprovação de todos os parlamentares, e ainda, com a ajuda dos sindicatos. “Regime continua celetista, não serão estatutários. Mas há garantias com Emendas colocadas junto ao projeto”, destacou o parlamentar.
Os deputados Moritos Matos (REDE), Jairo de Glória (PRB) e Capitão Samuel (PSC) também se posicionaram em favor do projeto, ressaltando direitos dos trabalhadores da fundação. Segundo Gilmar Carvalho (PSC), com as efetivas emendas, “PL da FHS beneficiou mais que o projeto original”, afirmou.
Para Ana Lúcia (PT) a democracia foi um ponto especial da votação do PL da FHS. Segundo a parlamentar, o rito de saída e entrada de projeto da pauta de votação formulou um amplo diálogo entre governo, os sindicatos e parlamentares. “Foi um princípio democrático exercido”, destacou Ana Lúcia.
Para o líder do governo, Francisco Gualberto (PT), emendas inclusas no projeto foram resultado de discussões com sidicatos, deputados e governo. “Falamos com o governador, e o avisei que nós assinaríamos as duas emendas. Em reunião na Casa Civil, definitivamente resolvemos o problema da lei que garante aos servidores da fundação a continuidade de trabalho de todos os concursados”, destacou Gualberto.
Por Stephanie Macêdo – Rede Alese
Foto: Aquivo Alese