O deputado estadual Augusto Bezerra (PHS) apresentou uma indicação à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa sugerindo ao Governo do Estado promover uma campanha de conscientização de atitudes que precisam ser adotadas (e outras evitadas) pela população com o objetivo de dificultar a ação de marginais em Sergipe. Augusto avalia que o momento de insegurança que vive o estado requer o envolvimento de todos os cidadãos de bem na guerra contra o crime.
“A Segurança Pública é dever do Estado, mas direito e responsabilidade de todos nós. E tenho certeza que a população quer ajudar a polícia no combate ao crime. O que estamos propondo ao governo é que faça uma campanha educativa dando dicas à sociedade de como deve agir para não facilitar a ação dos bandidos. O que é preciso fazer e evitar. Na verdade, elaborar um Manual de Segurança do Cidadão, que o governador pode solicitar ao secretário de Segurança João Eloy”, disse.
Augusto observa que, às vezes, o crime só acontece porque o delinquente encontra facilidade para agir. “As pessoas não se dão conta, mas muitos bandidos estudam comportamentos antes de cometerem o crime, e não podemos subestimá-los. Por exemplo: quantas vezes o bandido está observando a pessoa, mas ela não percebe porque está mexendo no celular? Aí, ele age no chamado efeito surpresa e faz mais uma vítima”, alerta Augusto.
De acordo com o deputado, sua indicação é para que técnicos da Secretaria de Segurança Pública elaborem um Manual de Segurança do Cidadão. “Os policiais lidam com o crime no dia a dia e sabem quais são as dicas de comportamento que devem ser passadas às pessoas para dificultar ao máximo a ação dos marginais. Também com dicas para evitar afogamentos, acidentes, para contratar serviços externos, cuidados com animais de estimação. Várias situações. O governo pode estender estas dicas aos meios de comunicação também. Fazer uma campanha educativa. Sei que existe um custo, mas em se tratando de proteger vidas é um investimento importantíssimo”, diz Augusto.
Por Assessoria do parlamentar
Foto: César de Oliveira