A extrema necessidade de interdição do Hospital Nossa Senhora da Conceição. Foi essa a motivação da fala, na manhã de hoje, 19 de abril, do deputado Estadual Gustinho Ribeiro, na Casa Legislativa. Durante o Pequeno Expediente, deputado externou preocupações acerca da atual situação do hospital, a qual cita ser administrado pela Associação Hospitalar de Sergipe.
Segundo justificou o parlamentar, a recomendação para a interdição é do Ministério Público de Sergipe. “Como filho daquela cidade, filho daquela terra, tenho que trazer para esta Casa um assunto, um tema que diz respeito ao Hospital Nossa Senhora da Conceição. Hospital é administrado por uma associação, a associação Hospitalar de Sergipe. Varias associações já o administraram esse hospital, e hoje quem o faz é essa associação”, compartilhou o parlamentar a informação.
Ressaltou Gustinho Ribeiro que, o Ministério Público de Sergipe já recomendou, e o fez determinando, que a Prefeitura Municipal interditasse o hospital regional de Lagarto o mais rápido possível. Frisou que o MP de Sergipe determinou a interdição através da Vigilância Sanitária e da secretaria Municipal de Meio Ambiente, e que utilizando até, caso necessário, a força de polícia.
Razões
Segundo asseverou, o hospital não atende às normas mínimas de vigilância Sanitária e muito menos das questões ambientais. “O MP diz, em seus considerandos, que esses laudos não foram produzidos apenas por análises do MP, mas, por ainda, técnicos da Adema, a qual órgão sugeriu a interdição do Hospital Nossa Senhora da Conceição, que é administrado pela Associação Hospital de Sergipe, que tem vínculo, às pessoas que administram essa associação, tem vínculos com o deputado Federal, Fábios Reis”, disse Gustinho.
Assegurou o deputado ainda que hospital vem causando danos ao Meio Ambiente e gerando riscos à população, “ já que todos os resíduos hospitalares, infectados com sangue, pus, expurgos diversos, que são produzidos pelos procedimentos realizados estão causando danos e riscos aos munícipes”, pontua.
Diagnóstico
Segundo relatou ainda o parlamentar Lagartense, há cinco anos, promotoria local realizou um laudo sobre a importância do hospital regional. “ O promotor público, salvo engano, o promotor Carlos Henrique Siqueira Ribeiro da promotoria do município de Lagarto, à época, há cinco anos, fez um levantamento sobre o atendimento do hospital, e ficou detectado, que o Hospital regional, que tem capacidade para atender toda a região e inclusive, municípios da Bahia, revela que os serviços desse hospital seriam irrelevantes”, declarou Gustinho.
Finalizou sua fala dando um conselho ao prefeito Valmir Monteiro, e afirmando que hospital dispõe de uma grande estrutura, e que hoje está se transformando em um hospital federal e Universitário. “Lá nós temos uma gigantesca e moderna estrutura. Hospital tem a capacidade para atender toda a região, de 250 mil habitantes, além de população da Bahia, que utiliza o hospital. O que acontece em Lagarto é um absurdo, essa associação recebe milhões e milhões de reais para funcionamento do Hospital, e os serviços não são prestados. Os pacientes que procuram o hospital dão entrada, e eles lá, preenchem às fichas pois recebem por produtividade, e encaminham para o Governo Estadual, manda conta para o Estado, para o governo Federal, e manda a conta para a prefeitura. Um absurdo isso! Já dizem que não se dá, mas eu aqui dou meu conselho ao prefeito Valmir Monteiro, que cumpra, que atenda a determinação do Ministério Público em relação ao Hospital Nossa Senhora da Conceição”, preocupa-se Gustinho Ribeiro.
Por, Agência de Notícias Alese
Foto: Jadilson Simões