O deputado Antônio dos Santos (PSC), usou o pequeno expediente da sessão parlamentar na manhã desta quarta-feira, 16, para relatar sobre evento que participou em Brasília nesta última quarta e quinta-feira, dias 9 e 10 de novembro, no Ministério da Justiça.
Segundo ele, o tema da audiência foi sobre a Adoção no Brasil, onde há uma legislação, um amparo legal, e que pauta, entende ser complicada. “Pense numa coisa complicada, trabalhosa que é, conseguir adotar uma criança no Brasil?”, indigna-se o deputado, enfatizando que “toda essa dificuldade tem a burocracia da própria Legislação”.
Relatou que o Ministro da Justiça, Alexandre de Morais, tomou iniciativa de encaminhar uma proposta sobre a Adoção de Crianças. “Realmente, a proposta iria atrapalhar mais do que a já está, não era o que a gente esperava que fosse acontecer, e daí pedimos que antes do fechamento da proposta, uma audiência”, relatou.
Entende o parlamentar que, quando uma criança é retirada da mãe ou do pai, é para proteger a vida e a integridade física dessa criança, pois os pais não tem a mínima condição de ficar com ela. “Daí, gera-se uma dificuldade tão grande para a adotar, que quando ocorre, essa criança já não está mais na chance de ser adotada pela idade, está na adolescência, então a tendência é essas crianças irem para a marginalidade”, preocupa-se o deputado Antônio dos Santos.
Contribuição
Para melhoria dessa situação, segundo expos o deputado Antônio dos Santos, foi feita uma reunião para contribuição da pauta. “Estávamos em seis, o deputado Domingos Sávio, o procurador Sávio Bittencourt, a assessora do Senado, Damares, e ainda, dr Paulo, suplente de dep. Federal. Vamos dar a nossa contribuição para a ideal ser realizado, para termos uma legislação diferente”.
Ilustrou discurso falando sobre a estatística de mortes de adolescentes. “Temos hoje o número de 33 mil famílias que estão querendo adotar uma criança. No Brasil, temos 7 mil delas colocada à disposição para adoção e não se consegue adotar. A burocracia é muito grande”, relata.
Confiante nas melhorias, finalizou ele o seu discurso. “Logo, logo teremos uma nova legislação, acredito eu. Pois na hora que uma criança é retirada de uma família refém das drogas, um espaço para ter uma nova família é importante. Pois crescem viciados, e acabam morrendo nas ruas. Em 2015 foram 59 mil jovens assassinados, sendo 40 mil de jovens envolvidos nas drogas”, externou o parlamentar
Por Agência de Notícias Alese
Fotos: Jadilson Simões- Alese