Teve início no último dia 1º de novembro prosseguindo at o dia 30, a 2ª etapa da vacinação contra a febre aftosa em Sergipe. Nessa fase, deverão ser imunizados contra a doença, cerca de 550 mil animais, entre bovinos e bubalinos. A diretora de Defesa Animal e Vegetal da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Salete Dezen, falou sobre a importância da vacinação, para a TV Alese e a Agência de Notícias Alese.
Todos os bovinos e bubalinos devem ser vacinados, em torno de 550 mil animais no Estado de Sergipe na faixa de até 24 meses de idade. Os produtores devem adquirir as vacinas numa casa comercial credenciada e com a nota fiscal, comparecer em um dos escritrios da Emdagro para declarar os animais vacinados e os que ainda não receberam a vacina, explica Salete Dezen lembrando que em maio de 2016, os animais mais velhos foram imunizados contra a febre aftosa.
A diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro informou que o Estado de Sergipe possui certificação internacional devido ao nível acima de 95% livre da doença. Nesse ano recebemos uma certificação internacional que uma referência para o Estado no quesito saúde animal. Sergipe está livre da febre aftosa há 21 anos e com isso pode vender a carne bovina e os animais vivos, fora do país, comemora afirmando que ovinos, caprinos e suínos também são animais susceptíveis à doença.
Guia de Trânsito Animal
Salete Dezen alertou que para obter a Guia de Trânsito Animal, os criadores devem estar com as duas campanhas em dia. Inclusive nesse mês, o trânsito de animais para engorda, pra exposição pra feiras permitido para os animais vacinados, mesmo ainda estando no mês de campanha. Não adianta só vacinar se não está declarado e em dias com o Estado, diz.
Ela ressaltou que a febre aftosa não uma zoonose. Para o ser o humano não tem problema de saúde, mas trás prejuízos incalculáveis. Se tiver um foco numa determinada propriedade, todos os animais, a exemplo de galinhas, patos, devem ser sacrificados num raio de três quilômetros; de três a sete quilômetros devem ser monitorados, não podem ser vendidos e um cinturão num raio de sete a dez quilômetros, então acaba-se a economia do país, pois em um pais que tem aftosa, a exportação de carnes suspensa. O Brasil um dos maiores exportador de carne bovina do mundo e um dos maiores, de carne suína, então afeta a saúde do homem de uma outra forma, enfatiza.
A febre aftosa causa um emagrecimento grande dos bovinos, pois devido à grande quantidade de aftas no trato digestivo. Com isso o animal não se alimenta, diminui a produção de leite, afeta a reprodução, causa aborto nas fêmeas e tudo isso causa um prejuízo econômico muito grande, lamenta Salete Dezen.
Por Agência de Notícias Alese
Foto: Jadilson Simes