20 de junho é uma data de grande representatividade para os vigilantes, pois neste dia– há 31 anos – foi sancionada a Lei 7102/1983, que regulamenta a profissão. Nesta data, também é celebrado o Dia Nacional do Vigilante. De acordo com Confederação Nacional de Vigilantes e Prestadores de Serviços (CNTV), existem no Brasil cerca de 1,8 milhões de profissionais na categoria, que movimentam cerca de R$ 15 bilhões por ano.
A principal conquista da categoria em Sergipe, foi à recente aprovação pelo governo do Estado do pagamento do Plano de Cargos Carreira e Vencimentos (PCCV). Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado de Sergipe, Ferreira Júnior após três anos de negociação o governo se sensibilizou. Outra conquista citada por ele foi o pagamento de 30% de periculosidade. “Esperamos ainda mais a valorização da categoria com o curso de capacitação para todos os vigilantes públicos e privados, a partir do segundo semestre desse ano”, afirmou.
História da profissão
As primeiras atividades de segurança privada no mundo remetem ao ano de 1850, mais precisamente nos Estados Unidos, quando o detetive particular Allan Pinkerton organizou um grupo de homens para dar proteção ao então presidente Abraham Lincoln. Com essa ação, surgiu a primeira empresa de segurança privada do mundo, a Pinkerton’s.
No Brasil, as empresas surgiram nos anos de 1960 devido ao aumento de assaltos a instituições financeiras, com o objetivo de proteger patrimônios, pessoas e realizar transporte de valores. Assim, surgiram os trabalhadores em segurança privada sob várias denominações: vigias, guardiões, fiscais de pátio, fiscais de piso e similares, que atuam em estabelecimentos industriais, comerciais ou residenciais.
Atualmente, os serviços de segurança privada só podem ser executados por empresas registradas no Ministério da Justiça, por meio da Polícia Federal, que passou a fiscalizá-las e, consequentemente, as academias de formação, que recebem certificados de segurança e autorização para funcionamento.
Os profissionais devem possuir curso de formação de vigilantes, certificado regular para o exercício da função e registro na carteira de trabalho por empresa autorizada. Devem portar também a Carteira Nacional de Vigilante (CNV).
Por Glice Rosa – Agência Alese de Notícias
Fonte: Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)