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Deputada lamenta resultado do Índice de Desenvolvimento Sustentável em SE

A deputada Linda Brasil (PSOL), lamentou na Sessão Plenária desta quarta-feira (6), na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) o resultado do índice de Desenvolvimento Sustentável divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), apresentando um resultado considerado muito baixo para os municípios sergipanos.

“O estado de Sergipe enfrenta uma calamidade no que diz respeito aos índices de desenvolvimento sustentável das cidades. Isso está revelado na matéria do site Mangue Jornalismo que destaca o péssimo desempenho do estado quando o assunto é desenvolvimento sustentável. O jornalista Cristian Góis traz os números do relatório do Índice de Desenvolvimento Sustentável das cidades revelando que todos os municípios sergipanos estão com indicadores “baixo” ou “muito baixo” de desenvolvimento. Em uma escala que vai até 100 pontos, nenhum atinge 50 pontos”, lamenta.

A deputada destacou que o documento da ONU apresenta 18 municípios nos quais o nível de desenvolvimento é muito baixo, a exemplo de Tomar do Geru (35,49), Brejo Grande (35,52),  Capela (36,48), Poço Redondo (36/90) e  Siriri (37,94). “Os outros 57 restantes têm nível baixo. Entre eles temos municípios importantes como: Lagarto (44,61), Tobias Barreto (43,92), São Cristóvão (43,40), Nossa Senhora da Glória (42,99), Nossa Senhora do Socorro (41,97) e Estância (41,32). Aracaju aparece com 47,56 caindo mais de dois pontos nos últimos anos.  Em 2022, quando começaram a ser monitorados os índices de desenvolvimento sustentável, Aracaju estava com 49,59 pontos, caiu em 2023 para 47,14 e este ano se manteve no mesmo patamar baixo, ficando com 47,56. Estou ansiosa para saber o posicionamento da Secretaria de Estado da Assistência Social e da Inclusão que não se manifestou respondendo ao jornalista do Mangue Jornalismo. É importante que ela traga para a sociedade algum posicionamento sobre esta situação e aqui já estou cobrando”, ressalta.

Linda Brasil acrescentou que o relatório revela o que vem dizendo nas sessões plenárias, quanto às políticas públicas por parte do Governo do Estado visando impactar a vida da população de forma efetiva.

“Não vi até o momento nenhuma sinalização para além de programas que não resolvem a vida das pessoas. Penso ser fundamental a Comissão de Direitos Humanos, a Comissão de Assistência Social desta Casa, fazerem algo em conjunto chamando a Secretaria de Estado de Assistência e Inclusão para saber qual o planejamento estratégico há de fato para fazer com que os municípios cumpram de modo satisfatório as metas e os objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos nas Nações Unidas (ONU), como por exemplo acabar com a pobreza, reduzir a taxa de mortalidade, assegurar educação de qualidade, cuidar do meio ambiente, entre outras. Também precisamos ouvir os municípios; não é possível fechar os olhos a esta triste realidade e esta Casa tem papel em chamar a responsabilidade do Executivo para resolver este problema”, acredita.

Foto: Jadilson Simões/Alese

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