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Linda Brasil destaca necessidade de maior atenção à saúde mental

A deputada Linda Brasil (Psol) subiu à Tribuna, nesta quinta-feira (9), para falar, entre outros temas, sobre problemas na saúde pública. Ela destacou a necessidade de maior atenção principalmente à saúde mental para atendimento aos que precisam.

A parlamentar contou que os serviços prestados pelo Hospital São José estão com problemas desde o ano passado por atraso de repasses financeiras há seis meses, o que está impossibilitando o pagamento de médicos. Além disso, o Ministério Público deu prazo de cinco dias para a secretaria de estado da saúde informar quais serviços, exames e procedimentos serão contratualizados.

“Tem também a única emergência de saúde mental de Sergipe que está sendo ameaçada pela falta de contratualização. É um serviço muito importante que está precisando de uma restruturação justamente nesse mês, no dia 18 de maio é o dia de luta antimanicomial. Que esta data sirva para o fortalecimento deste serviço”, afirmou.

A deputada disse que o estado conta com 16 residências terapêuticas que servem como um lar para os pacientes em tratamento de doenças mentais, com unidades nos municípios de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Nossa Senhora da Glória, Itabaiana e Lagarto.

“Essas residências devem obedecer aos critérios trazidos pelo SUS através de uma política nacional de saúde mental e há relatos de usuários que não estão percebendo as políticas públicas voltadas para esta população. A gente já tem um serviço que é sucateado, que não tem a atenção que deveria ter e o serviço no São José está ameaçado”, acrescentou.

Ainda falando sobre a saúde no estado, Linda Brasil contou que conversou com servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que deflagraram greve na última segunda-feira (6), reivindicando reajuste salarial para recompor perdas inflacionárias. Eles ainda falaram sobre assédio para retirar direitos trabalhistas garantidos pela Constituição Federal, a exemplo da possibilidade de ter duplo vínculo que não tenham conflito de horário.

“Na ausência de um plano de carreira que pague um salário digno, as pessoas são obrigadas a ter dois empregos para custear as suas vidas e agora sem previsão de reajuste para recomposição inflacionária do Plano de Carreira, tentam ainda cecear o direito de trabalhar”, falou.

As declarações ocorreram durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Sergipe.

Foto: Joel Luiz/Agência de Notícias Alese

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