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‘21 dias de ativismo’: Promualese realiza panfletagem em Aracaju

Por Wênia Bandeira/Agência de Notícias Alese

A Assembleia Legislativa de Sergipe, através da Procuradoria da Mulher (Promualese), realizou uma ação de panfletagem pelas ruas do centro de Aracaju, nesta sexta-feira (24). O objetivo é divulgar informações sobre a violência contra a mulher em alusão aos ‘21 dias de ativismo’.

Assistente social, Marjana Almeida

A equipe da Promualese entregou material da campanha ‘Você não está sozinha’. No material disponibilizado é possível entender como agir em caso de se tornar vítima ou conhecer alguém que sofra violência dentro de suas casas.

“Nós temos um material informativo, produzido pela Procuradoria, que fala sobre os tipos de violência contra a mulher, como funciona o ciclo de violência, onde procurar ajuda, os principais números e endereços dos serviços da rede de proteção, então a gente veio divulgar tudo isso, conversar com as pessoas para estabelecer esse contato para atingir o nosso objetivo: o fim da violência contra a mulher”, explicou a assistente social, Marjana Almeida.

Ela falou que muitas dessas vítimas não entendem que o que está passando é violência, mesmo lhe causando incômodo no dia a dia e lhe impedindo de viver da forma que escolheu. A ideia é mostrar como a violência se desenvolve desde o seu início.

“É tudo muito normalizado na nossa sociedade, a questão da violência contra a mulher vem desde sempre. Muitos comportamentos que são considerados normais, que briga de marido e mulher ninguém mete a colher, a gente está aqui para dizer o contrário. As mulheres precisam se informar, junto com toda a sociedade para entender o que é essa violência, que existem violência psicológica, patrimonial, moral, que não é só bater. Os relacionamentos abusivos começam na violência psicológica, com os xingamentos, a tentativa de diminuir a autoestima da mulher, diminuir enquanto pessoa, de falar mal dela, quebrar a maquiagem, ter crise de ciúmes, quebrar celular, são todos comportamentos que muitas vezes são considerados normais, mas não são, está na Lei Maria da Penha”, detalhou.

Funcionária Pública, Maria de Lourdes de Santana

 

 

A funcionária pública, Maria de Lourdes de Santana, recebeu os panfletos. Ela parabenizou a Alese por esta prestação de serviço e falou que espera a continuidade deste trabalho já que as mulheres precisam desta ajuda sempre.

“As mulheres devem se manter alertadas, porque começa com a violência psicológica para depois vir a física. Ele começa por aí, vê o grau da fragilidade da mulher e aí vai para a física”, afirmou ao ler o material entregue.

 

 

Dona de casa, Josefa Nascimento

 

A dona de casa, Josefa Nascimento, acrescentou que o fim do relacionamento é o momento mais complicado, quando o homem mostra ser um problema. “As mulheres estão precisando de ações como essa porque está acontecendo muitas coisas e a mulher precisa de amor e carinho, mas hoje os homens, quando o relacionamento não dá certo, quer matar e a mulher morre sem defesa”.

 

 

Fotos: Joel Luiz/Agência de Notícias Alese

 

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