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Linda Brasil convida todos para audiência pública sobre educação antirracista

Por Wênia Bandeira/Agência de Notícias Alese

A deputada Linda Brasil (Psol) subiu à Tribuna, nesta quinta-feira (23), para, entre outros temas, convidar a todos para participar da audiência pública na próxima segunda-feira (27), as 10 horas, na Sala de Comissões. O tema será ‘20 anos da Lei 10.639/2003 e a luta por uma educação antirracista’.

A Lei tornou obrigatório o ensino da cultura afro-brasileira nas escolas de ensino médio. O objetivo é fazer o assunto entrar na grade curricular e ser debatido durante todo o ano, por este motivo, a parlamentar solicitou que seja destinado um aporte financeiro.

“Sua institucionalização foi um importante passo na luta por políticas educacionais voltadas para a valorização dos povos africanos e da população afro-brasileira, bem como do reconhecimento da cultura negra no processo de formação sociopolítico de nosso país. Durante nossas visitas às escolas vinculadas à rede estadual de Sergipe, temos observado que a inserção e aprofundamento dessas discussões no espaço escolar, que geralmente ocorre a partir de iniciativas individuais de algum professor ou por intermédio de projetos, mas sem amparo estrutural e contínuo da secretaria de educação”, afirmou.

A deputada destacou que a cultura do povo negro é de extrema importância na história do Brasil. As declarações ocorreram durante o grande expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa de Sergipe.

Ameaças ao povo quilombola

Durante o pequeno expediente, Linda Brasil manifestou sua solidariedade a Maria Isaltina, uma liderança quilombola do povoado Brejão dos Negros, em Brejo Grande. Ela recebeu ameaças de morte após a comunidade ser reconhecida como território quilombola.

“É urgente que os governos Estadual e Federal, através dos órgãos de proteção dos direitos humanos, garantam o direito à vida, não só de Isaltina, mas também de outras lideranças quilombolas que também estão sofrendo pressão e ameaças não só em Brejão dos Negros, mas também nas outras duas comunidades. Sabemos que as ameaças são frutos de um conflito territorial histórico que envolve autoridades, construtoras, carcinicultores e fazendeiros da região”, afirmou.

Foto: Joel Luiz/Agência de Notícias Alese

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