Por Wênia Bandeira/Agência de Notícias Alese
A deputada Carminha Paiva (Republicanos) subiu à tribuna, nesta quarta-feira, 8, para agradecer e destacar as suas bandeiras para o mandato que se inicia. Ela falou que entende as dificuldades enfrentadas por pessoas em situação de vulnerabilidade e que buscará melhorias.
A parlamentar disse que enfrentou dificuldades quando morava em Paulo Afonso, na Bahia, onde começou a trabalhar aos dez anos de idade. Ela afirmou que os problemas continuaram após passar a viver na cidade de Nossa Senhora do Socorro, onde reside há mais de 30 anos.
“Construí uma vida que também não foi fácil, 15 anos atuando na área da saúde com os renais crônicos me ensinaram que quem está com dor não pode esperar. Cada paciente que acompanhei como secretária clínica me emocionava com suas histórias de vida e luta”, mencionou.
A deputada citou as atuações com trabalhos pelas defesas sociais e políticas públicas. Além disso, contou que passou por quatro diagnósticos de Covid e, em uma delas, teve 50% do pulmão comprometido.
“É com essa determinação de quem conhece de perto a dor da fome, da falta de acesso à saúde e à educação e a negação de direitos sociais, as pessoas em situação de vulnerabilidade, que quero construir esse mandato na Assembleia. Estarei firme na luta em defesa das mulheres, no combate à violência doméstica e familiar, na atenção aos renais crônicos, às pessoas neurotípicas, em especial aos autistas, bem como os trabalhadores do SUAS (Sistema Único de Assistência Social)”, declarou.
Ela ainda apontou a minoria feminina entre os parlamentares eleitos, com cinco mulheres entre os 24 deputados, mesmo sendo mais de 50% de eleitores do sexo feminino em Sergipe. A deputada Linda Brasil (Psol) pediu aparte para falar sobre um projeto de lei que pretende protocolar.
“Por isso que a gente está protocolando na Casa algo que já aprovou na Câmara Municipal: um projeto para criação de um banco de empregos para as mulheres vítimas de violência doméstica. Um dos motivos que as mulheres se mantêm nesse relacionamento abusivo e violento é a questão financeira, então se a gente dá a possibilidade para que essa mulher tenha a sua autossustentação para que elas possam criar seus filhos, eu acho que a gente vai evitar relacionamentos abusivos que acabam provocando feminicídios”, afirmou.
O deputado Marcos Oliveira (PL) se colocou à disposição para trabalhar também com estas pautas. Ele declarou que irá buscar por melhorias para as pessoas em questão de vulnerabilidade.
“As nossas memórias vão servir para trabalhar em prol daqueles que mais precisam, principalmente na criação dessa rede de proteção aos que precisam”, disse.
Fotos: Joel Luiz/Agência de Notícias Alese