Visando aprofundar as discussões sobre o importante momento em que passa a radiofusão brasileira, a implantação da TV digital no Brasil e a ampliação da tecnologia de internet móvel no país, a Associação Brasileira de Televisão e Rádios Legislativas (ASTRAL), orienta as Casas Legislativas como montar uma emissora de televisão ou rádio. Importante ferramenta de comunicação entre o legislativo e o cidadão.
Segundo o presidente da Astral, Sérgio Luís Figueiredo, atualmente são 30 operações digitais em funcionamento, incluindo a TV Alese.
De acordo com o Sérgio Luís, nem sempre a dificuldade está no dinheiro, e sim na falta de conhecimento. Por essa razão, a conferência é de extrema importância, pois proporciona aos parlamentares conhecimentos específicos, neste caso, apresentação de leis específicas das comunicações, como comprar equipamentos e a própria questão técnica e de contratação. “Finalmente os deputados e vereadores entenderam o poder da comunicação, e que a população está carente de informação. As televisões legislativas aproxima o parlamento da comunidade”, afirmou.
Para a jornalista e coordenadora técnica de implantação de TVs e Rádios do Senado, Evelyn Maciel, tudo depende do parceiro, pois fazer televisão é muito caro, salientou. Normalmente se trabalha com emissoras constituídas e fortes. Nosso papel é orientar desde o início, ou seja, começa a operar através de web TV, fazendo a transmissão ao vivo do plenário, e assim vai construindo uma grade de gravação, formando também o arquivo, sem sobrecarregar o orçamento. Têm muito conteúdo interessante da TV Câmara, TV Senado, TVs Assembleias e Câmaras Municipais que podem ajudar a montar uma boa grade de programação, explicou.
Evelyn Maciel ainda disse que é fundamental dar visibilidade ao trabalho legislativo, pois nem sempre o político está na Casa das leis. Os deputados trabalham de segunda a segunda, seja no parlamento, ou visitando uma assembleia, câmara, e também realizando um trabalho de base. E através das TVs digitais é possível dar visibilidade, pois o conteúdo é de 24h independentes, ou seja, multiprogramação.
Texto e Fotos: Luciana Botto – Agência Alese de Notícias