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Projeto Promualese nas Escolas vai a Japaratuba

19/4/2022

Por Ethiene Fonseca/Agência de Notícias Alese

A manhã desta terça-feira (19) foi de muito aprendizado para os alunos da Centro de Excelência Senador Gonçalo Rollemberg, em Japaratuba. Os estudantes participaram de um bate-papo com representantes da Procuradoria Especial da Mulher da Alese (Promualese) sobre direitos da mulher, com foco no combate à violência doméstica. A iniciativa faz parte do projeto Promualese nas Escolas.

Karoline Ketilin Moura Souza, professora em Japaratuba

A professora Karoline Ketilin Moura Souza explica que a unidade de ensino vem trabalhando essa temática durante disciplina eletiva ofertada aos alunos do Ensino Médio, fruto de pesquisa financiada pela Fapitec. Como forma de complementar o aprendizado dos estudantes sobre a questão, a educadora entrou em contato com a Procuradoria da Mulher em busca de parceria.

“Entrei em contato com a Promualese e, após algum tempo, a coordenação se mostrou disponível para vir à escola falar sobre o combate à violência contra a mulher junto aos jovens. É importante trazer essas discussões porque, muitas vezes, passamos por situações de violência e não sabemos identificar. Os alunos, enquanto jovens, estão nessa fase de formação do senso crítico. É preciso ter outra visão, outro modo de ver, para que eles levem isso para as famílias deles também. Nós não podemos pensar que os jovens vão modificar o futuro, eles vão trabalhar para trazer soluções para problemas do presente”, defendeu a professora Karoline.

Para a coordenadora da Procuradoria Especial da Mulher da Alese, Patrícia Erlichman, levar essa temática para as escolas é de grande importância. De acordo com a gestora, as campanhas e ações educativas realizadas pelo órgão atuam principalmente na prevenção, contribuindo para quebrar o ciclo de violência.

Patrícia Erlichman, coordenadora da Promualese

“Queremos levar esse projeto para todo o estado. Estamos muito felizes com essa iniciativa da escola. Nós queremos cada vez mais passar esse conhecimento. Temos outro projeto também na Procuradoria, que são os grupos reflexivos, voltados aos homens, para eles entenderem que as leis contra a violência doméstica não são contra eles. São para eles entenderem sobre respeito e saírem desse ciclo de violência”, complementou a coordenadora.

Para a aluna Victoria Sales Moura, que cursa o 2º Ano do Ensino Médio, a sociedade de uma forma geral precisa se mobilizar no combate à violência doméstica. Para a estudante, essa questão não diz respeito apenas às mulheres: os homens precisam se somar a essa luta. Victoria também parabenizou os responsáveis pela palestra por trazerem essa discussão para a escola.

“Todos sabem que bater no outro é errado. Mas a gente vê, ao nosso redor, como as mulheres estão mais vulneráveis a atos de violência. Então, quando um homem está batendo em uma mulher, temos que intervir. Ter esse tema na escola é mudar o nosso futuro, é de extrema importância”, relatou a jovem.

A estudante Francielle Santos da Silva, aluna do 1º ano do Ensino Médio, também aprovou o projeto Promualese nas Escolas. Para ela, muitas pessoas acabam reproduzindo informações erradas por falta de conhecimento, sendo necessárias ações de conscientização. Ela cita, como exemplo, falas que ela ouve de outras pessoas sobre a Lei Maria da Penha.

A palestra foi na Câmara Municipal de Japaratuba

“A Lei Maria da Penha é uma lei que muitos homens acham que é contra eles. Mas essa lei vem para colocar limites, evitar abusos. Agora eu entendo isso. A gente precisa respeitar tanto as mulheres como qualquer pessoa, independente de gênero”, explica a estudante.

Também participaram do evento a psicóloga da Procuradoria Especial da Mulher da Alese, Ananda Telles, e a secretária do órgão, Lília Tavares. A palestra foi realizada no plenário da Câmara Municipal de Japaratuba.

Denuncie

A Procuradoria Especial da Mulher possui um número de Whatsapp para denúncias sobre violência doméstica e outros crimes praticados contra a mulher. É o telefone (79) 98845-1105. A Promualese disponibiliza apoio psicológico e jurídico às vítimas.

Fotos: Jadilson Simões

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