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8 de agosto é o Dia do Produtor Rural Sergipano

8/8/2022

Por Shis Vitória/Agência de Notícias Alese

Pensando na importância que o agronegócio possui na cadeia produtiva e pela ligação com vários setores da economia, a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) aprovou um projeto de lei, sancionado pela administração estadual, que institui o dia 8 de agosto como o “Dia do Produtor Rural Sergipano” através da Lei Nº 8.815/2021. A propositura tem como foco valorizar o produtor sergipano e remete a agosto de 2016, quando Sergipe vivenciou uma severa seca que assolou 100% as lavouras de milho.

Atualmente, a maior parte dos alimentos que está mesa dos brasileiros vem das pequenas propriedades, o que favorece o emprego de práticas produtivas ecologicamente mais equilibradas como a diversificação de cultivo, menor uso de insumos industriais e a preservação do patrimônio genético. Em Sergipe, de quase 95 mil propriedades rurais, 70% delas são de agricultores familiares.

Diogo Machado avalia a atuação no setor. Foto: Arquivo pessoal

O engenheiro agrônomo, produtor de leite da Fazenda Cabana Massaranduba e consultor, Diogo Machado, comenta sobre a atividade que faz parte de sua vida há mais de 30 anos. ”Sou neto de produtor rural, filho de filho de produtor de leite e estou nesse ramo desde 1984, quando meu pai José Augusto Machado (in memorian) adquiriu a fazenda em Campo do Brito com o intuito de iniciar as atividades com leite e seguimos com a propriedade em execução até os dias de hoje. Fornecemos para grandes laticínios de Sergipe como a Betânia Lácteos e os desafios sempre foram enormes. Ser produtor rural no Brasil não é fácil, todavia e economicamente falando é hoje o negócio que vem sustentando o país e nos somamos a mais de 1 milhão de produtores de leite a nível nacional, sendo a atividade que mais possibilita a geração de empregos”, destaca.

O produtor ressalta ainda sobre os altos custos para a produção. “Ao longo dos últimos anos a atividade foi afetada com os altos custos de produção, já que tudo subiu de preço como o milho, soja, concentrados e funcionários qualificados. Mesmo assim, a luta é contínua e acredito muito na dedicação junto com a satisfação que a atividade nos permite. Eu tenho paixão pelo ramo. A fazenda tem vários centros de receitas, mas o leite é o principal deles movimentando com mais força a rotina do dia a dia além disso, temos a venda atuando como fornecedora de animais para o mercado (genética) e um Centro de Treinamento que mensalmente desenvolvemos cursos na área de agropecuária”, explicou.

Responsabilidade social e sustentabilidade

Projetos na área de responsabilidade social e sustentabilidade também integram a missão da fazenda. “Trata-se de um projeto muito interessante só que por conta da pandemia foi adiado no formato presencial e, por isso, realizamos hoje de forma digital. A partir do início do próximo ano pretendemos abrir a fazenda ao público principalmente, algo voltado para crianças com a ideia de apresentar como é desenvolvida a produção de leite, ações de sustentabilidade com a preservação legalizada e atuamos nessa parte, campanhas de doação de leite, entre outros”, concluiu.

Foto Capa: Divulgação

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