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5 de junho é o Dia de Alerta às Mudanças Climáticas nas Escolas

3/6/2022

Por Wênia Bandeira/Agência de Notícias Alese

O primeiro trimestre de 2022 registrou o maior número acumulado de alertas de desmatamento na história do monitoramento na Amazônia Legal feito pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ao todo, foram 941,34 km² afetados, o maior índice desde 2016.

No mesmo período de 2021, a taxa era de 573,29 km², o que representa um crescimento de 64%. Este 05 de junho é o Dia de Alerta às Mudanças Climáticas nas Escolas Públicas e Privadas, data instituída pela Lei Ordinária Estadual Nº 6.868, de 28 de dezembro de 2009.

Em maio, a Organização das Nações Unidas (ONU) fez um apelo para que o desmatamento na Amazônia seja encerrado. A ONU ainda recomendou que seja promovida a plantação de mais floresta na região.

Um estudo publicado na revista Nature Communications e realizado em conjunto por cientistas do Instituto de Física (IF) da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), campus Diadema, mostrou que o desmatamento de florestas vai provocar um aquecimento do clima global muito mais intenso do que o estimado originalmente.

Os estudiosos calcularam a força radiativa do desmatamento, levando em conta não somente o CO2 emitido, mas também o metano, o black carbon (carbono na forma de material particulado), a alteração no albedo (a fração da radiação refletida de volta ao espaço) de superfície e todos os efeitos radiativos conhecidos. O resultado é um aquecimento adicional de 0.8 °C, em um cenário de desmatamento total, o que é um valor alto, comparável ao atual aquecimento médio global, de cerca de 1.2 °C.

A Lei Nº 6.868/2009 busca debater o assunto com os estudos durante as aulas nas escolas para que o entendimento do assunto aconteça desde criança. Segundo a ONU, é possível retardar este fenômeno se mais árvores forem plantadas.

Foto: Pixabay

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