Por Wênia Bandeira
A dependência em drogas lícitas ou ilícitas é considerada uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O uso indevido de substâncias como álcool, cigarro, crack e cocaína é um problema de saúde pública de ordem internacional.
A Lei Nº 8.435/2018, de autoria do deputado Georgeo Passos (Cidadania), institui o 22 de setembro como o Dia de Prevenção ao Uso de Drogas no Calendário Oficial do Estado de Sergipe. À época da aprovação, o parlamentar falou que existe deficiência das políticas públicas de prevenção ao uso de drogas no Brasil, o que acarreta o aumento significativo de usuários de substâncias entorpecentes.
“Em razão disso é necessário que a crise instaurada por conta do aumento dos usuários de drogas seja vista de forma mais abrangente, a fim de que sejam apontados os reflexos sociais em decorrência do uso, bem como seja possível alinhar os estudos sociais interdisciplinares para que seja encontrada a causa raiz, que leva os indivíduos a se submeterem ao uso de entorpecentes ilícitos, no intuito de implementar políticas públicas de prevenção ao combate às drogas”, afirmou.
Ele ainda salientou que é preciso atenção para realizar políticas de prevenção. Cerca de 275 milhões de pessoas usaram drogas no mundo inteiro no último ano e mais de 36 milhões sofreram de transtornos associados ao uso de drogas, de acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas 2021.
Com base nas mudanças demográficas, as projeções sugerem um aumento de 11% no número de pessoas que irão usar drogas até 2030. De acordo com as últimas estimativas globais, cerca de 5,5% da população entre 15 e 64 anos usou drogas pelo menos uma vez no ano passado.
O estudo ainda diz que o impacto social da pandemia causada pelo novo coronavírus representa fatores que podem levar mais pessoas a consumir drogas. Isto porque a pandemia provoca um aumento da desigualdade, da pobreza e das condições de saúde mental, sobretudo entre populações já vulneráveis.
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