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“2% da população consumiu cocaína ou crack em 2016”, alerta psicóloga

Dentro da exposição que fez na Assembleia Legislativa, nessa sexta-feira (25), no Seminário “Drogas – Como proteger os jovens e suas famílias”, proposto pelo presidente da Casa, deputado estadual Luciano Bispo (PMDB), a psicóloga clínica Leda Maria Moyses Nobile Sarasqueta, trouxe um dado alarmante. Segundo ela “2% da população brasileira consumiu cocaína ou crack em 2016”. Durante sua palestra, ela chamou a atenção para os riscos da dependência de outras drogas, como o álcool, por exemplo.

“Fala-se muito da questão da maconha, mas a gente vê a mídia enfatizando muito nas propagandas as mulheres bonitas e o consumo de álcool que, por sinal, é um dos maiores problemas. São muitos os dependentes que associam a bebida à alegria, ao status social. Existem as dependências das drogas, mas existem as não químicas também, como é o caso dos jogos, das compras compulsivas”, alertou Leda Maria.

A especialista reproduziu conceitos já estabelecidos onde as pessoas que consomem o álcool não saem mais para beber, mas para cair. “Existem levantamentos apontando que 17% dos brasileiros preenchem os critérios de abuso e dependência do álcool”. Em seguida, ela alertou para o crescimento no consumo de drogas no País. “4,5% dos adultos já consumiram crack ou cocaína e, deste montante, 2% consumiu em 2016. Isso é alarmante, é muito sério! E muitos já caíram na dependência”.

“Quanto mais cedo o adolescente se expõe às drogas, mas mais problemas elas terão no cérebro que está em formação. Quem se torna dependente do álcool, por exemplo, tem o sério risco de ficar dependente de outras substâncias. Na pesquisa, 48,3% das pessoas de 12 a 17 anos já fizeram uso de bebida alcóolica. Quem usa a maconha duas ou mais vezes corre o risco de ter depressão ou de ficar esquizofrênica, com delírios e alucinações pelo resto da vida”, completou a especialista.

Por fim Leda Maria defendeu que é preciso que mais informações cheguem aos jovens por entender que “eles precisam saber que tudo o que droga der ela vai retirar na prática. Infelizmente a baixa escolaridade, as famílias desestruturadas, alguns ambientes são fatores para o consumo precoce de álcool. É preciso atenção para controlar isso porque depois que a pessoa torna-se um dependente aí o transtorno é muito maior”.

 

Por Agência de Notícias Alese

 

Foto: Jadílson Simões

 

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