“Os prejuízos para o estado são gigantescos. Prejuízos imediatos, com o fim das atividades e com os desinvestimentos. A produção dos poços começa a reduzir em função da ausência de investimentos até que sejam comprados ou adquiridos por outras empresas. A retirada do projeto de exploração de gás e petróleo em águas profundas, que é uma grande descoberta de óleo e gás de excelente qualidade, que traria para o mercado sergipano uma condição especial. A Petrobras está a serviço de interesses outros que não sejam o estado de Sergipe, muito menos o Brasil”, afirmou Zezinho Sobral.
A Petrobras sinalizou a hibernação de campos em águas rasas e terrestres com o plano de descomissionamento do campo de Piranema. No último dia 23 de outubro foi anunciado o plano de venda da totalidade da participação da estatal em 11 concessões de campos de produção terrestres localizados em vários municípios. A decisão da saída das atividades mantidas pela Petrobras em Sergipe deixa um rastro de perdas para a economia, a exemplo da extinção de empregos diretos e indiretos, além das receitas tributárias e royalties.
“São muitos os danos que a Petrobras vem causando ao estado de Sergipe, desde o fechamento da Fafen. Ela será reaberta e toda ação foi fruto dos esforços dos agentes políticos, do Governo do Estado, dos estados vizinhos e da luta do povo. A Petrobras, que defende os interesses dos acionistas, não pode esquecer o maior acionista da estatal é o povo brasileiro! É a ele que devemos satisfação. São esses os interesses que devem ser preservados”, destacou o líder da bancada governista na Alese.
Na opinião de Zezinho Sobral, essas políticas de desinvestimentos são injustificadas. “A Petrobras não está dando a devida atenção aos impactos econômicos e sociais que vem gerando nos estados e causará em Sergipe. O Governo Federal precisa tomar providências. O governador Belivaldo Chagas já esteve com o presidente Jair Bolsonaro em audiência e acredito que isso será revisto. Não há explicação lógica para essa atitude da Petrobras. Temos que defender o nosso estado. Não podemos permitir que esse desmonte ocorra”, enalteceu Sobral.