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Zezinho Sobral: “o cidadão brasileiro não aguenta mais tantos aumentos de combustível e gás de cozinha”

Por Assessoria Parlamentar

Nas redes sociais e na Assembleia, parlamentar faz duras críticas à política de preços da Petrobras que prejudica a população

Preocupado com a crise na economia brasileira e com as consequências que refletem no bolso do consumidor sergipano, o deputado estadual Zezinho Sobral (Pode) vem usando as redes sociais para criticar os aumentos sucessivos dos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha anunciado pela Petrobras e que entraram no último fim de semana: o aumento foi de 7,2% em cada produto nas distribuidoras. 
 
No acumulado nos últimos 12 meses até setembro, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a gasolina subiu 39,6% no Brasil e o gás de botijão avançou 34,67%. 
 
“Aqui em Sergipe, há lugares em que o botijão de gás custa R$110,00, a gasolina já ultrapassa R$ 6,50 em alguns postos, chegando a R$ 7,00 em outros. O consumidor não pode ser lesado com tantos reajustes. A dona de casa não tem como comprar um botijão de gás com esse preço absurdo, o cidadão precisa abastecer o veículo com frequência para trabalhar e o caminhoneiro que depende do diesel para transportar o desenvolvimento. Essa insensibilidade da Petrobras compromete o cidadão, motorista, o mototaxista, afeta o setor produtivo, agrícola, industrial, aos microempreendedores”, reivindica Zezinho Sobral, ressaltando que ‘esses aumentos trazem inúmeras consequências no ponto de vista social’”.
 
O parlamentar reforça que, por inúmeras vezes, já alertou sobre os prejuízos causados pela Petrobras ao consumidor brasileiro e sergipano. Ao anunciar os novos reajustes, a Petrobras justificou que “a elevação reflete os patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e a taxa de câmbio, dado o fortalecimento do dólar em âmbito global”.
 
“Não tem essa história de variação do dólar, porque o Brasil é autossuficiente em petróleo. Mas a Petrobras não explora mais o petróleo aqui! Está comprando tudo de fora! Acionistas inominados, que não se sabe quem são, estão ganhando dinheiro com o monopólio da Petrobras. Tem que quebrar o monopólio e explorar o petróleo do Brasil. O cidadão não deve obrigação a nenhuma instituição financeira, a nenhum conglomerado econômico que compra ações e que visa única e exclusivamente o lucro. A Petrobras como empresa pública deve entregar um bom serviço e um bom preço”, pontuou. 
 
Desde o início do mandato, em 2019, que o deputado Zezinho Sobral questiona os posicionamentos da Petrobras que refletem no descompromisso da estatal com o desenvolvimento de Sergipe e afeta o bolso do consumidor. Sobral repudia a política de desinvestimentos adotada pela estatal em Sergipe. 
 
“O que está acontecendo não é de agora. Para Sergipe e o Brasil, os aumentos sucessivos e ininterruptos são prejudiciais ao consumidor e só dão resultados de dividendos para os acionistas estrangeiros. Querer responsabilizar os estados em relação ao ICMS na composição do preço do combustível é um equívoco. A Petrobras abandonou Sergipe.  Como explicar que a gasolina custa quase R$ 7,00 se o óleo extraído é daqui? Não produzimos, exportamos óleo bruto e compramos gasolina refinada, ao invés de refinar em Sergipe. Isso é inadmissível”, disse Zezinho Sobral.
 
“A saída da Petrobras em Sergipe deixa um rastro de perdas para a economia, com extinção de empregos diretos e indiretos, das receitas tributárias e de royalties. Até hoje, não aceitamos os ‘ajustes de produção e exploração’ com a venda do Polo de Carmópolis e de mais onze campos de petróleo em terra, incluindo o Tecarmo. É inadmissível a retirada do projeto de exploração de gás e petróleo em águas profundas, que é uma grande descoberta de óleo e gás de excelente qualidade, que traria para o mercado sergipano uma condição especial. A Petrobras está a serviço de interesses outros que não são o estado de Sergipe, muito menos o Brasil”, complementou Zezinho Sobral.
 
Foto: Divulgação Ascom

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