27/4/2022
Por Ethiene Fonseca/Agência de Notícias Alese
Na Sessão Plenária desta quarta-feira (27), o deputado estadual Zezinho Sobral (PDT) utilizou o espaço do Grande Expediente para tratar sobre questão envolvendo valores pagos aos professores da Rede Estadual de Ensino.
“Ontem, já pela manhã, com a divulgação antecipada de alguns contracheques dos professores da ativa começou a surgir algo que me parece muito complexo em função da delicadeza do tema, em função das questões relativas ao tema que esta Casa aqui aprovou. É um retroativo de janeiro para cá de 33,24%, parte em incorporação, parte em aumento real e direto e parte em abonos. Primeiro, eu tomei conhecimento de que, em torno de 10 dias, não sei a data exata, foram pagos os abonos de janeiro, fevereiro e março. Amanhã, dia 28, está previsto o pagamento do mês de abril. E dia dois está previsto o pagamento da diferença em relação a janeiro a março e eu confesso que não consegui entender com clareza porque a Secretaria de Administração do Estado fez essa divisão”, explicou o parlamentar.
Sobral também questionou porque foram descontados impostos sobre abono pago aos professores, tendo em vista que o recurso tem caráter indenizatório e não remuneratório.
“Não se paga imposto de renda sobre verba indenizatória. Tem um equívoco, a meu ver. Eu provoquei esse diálogo ontem com as secretarias, pedi à Fazenda que auxiliasse, falei com o procurador Vinícius, porque eu entendo que, primeiro, a divisão é absolutamente inexplicável: por que dividir em três? Tem uma diferença a ser paga dia dois. Eu confirmei isso. Acho que a Secretaria de Administração precisa esclarecer um pouco melhor, ampliar um pouco esse debate. Eu estou aguardando que o secretário nos explique por que fatiou, com que determinação, discutiu com quem e houve que tipo de argumento. Acredito que o governador está buscando essa informação”, completou.
O deputado estadual Iran Barbosa (PSOL) fez um aparte ao pronunciamento do deputado Zezinho Sobral, relatando que ontem foi abordado por professores, que apresentaram questionamentos sobre o assunto.
“Precisa explicar isso, está muito confuso. Hoje, não fiz pronunciamento sobre o tema porque continuo buscando informações para não correr o risco de colocar coisas imprecisas. O que foi aprovado aqui não foi bom para o servidor, mas o que está acontecendo é muito pior. Quero me solidarizar com os servidores públicos”, finalizou.
Foto: Jadilson Simões