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Zezinho critica valor obtido com fechamento de agências do Banese

Por Aldaci de Souza – Rede Alese

O deputado Zezinho Guimarães (MDB), voltou a falar sobre a possibilidade de fechamento de 17 agências do Banco do Estado de Sergipe (Banese) e a abertura de postos de atendimento no interior. Ele ressaltou a presença do presidente do banco, Fernando Mota à Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia Legislativa na última terça-feira, 3 e disse ter ficado preocupado com os números apresentados, principalmente com a redução de custos, avaliada em 3 milhões de reais ao ano.

“Eu queria saber quanto representava a redução de custos e o presidente trouxe a esta Casa que isso representa a redução de despesas em apenas 3 milhões de reais por ano, com o fechamento de 17 agências. Se pegar esse valor e dividir por 12 meses, dá 250 mil reais por mês e se dividir por 17 agências fechadas, vai ter uma cifra de 14 mil e 700 reais por agência. Essa é a economia que o banco vai fazer. Parece ser algo desprezível para um custo social tão elevado”, entende.

“Eu queria saber quanto representava essa medida com a diminuição de custos para o banco, pois o que a gente viu era de que havia um certo clima de que se não acontecesse o fechamento de agências, o Banese poderia fechar, foi isso que ficou claro pelo presidente que falou sobre modernização e tecnologia”, complementa lembrando o lucro recorde do Banco do Nordeste em Sergipe, de aproximadamente 147 milhões de lucro.

O deputado acrescentou não ser possível eu um banco saia de forma presencial das cidades, fechando as agências. “Um banco do estado de Sergipe, que nós batemos no peito dizendo que é nosso, que é um orgulho, patrimônio do sergipano. E será que vale á pena deixar quase 200 mil pessoas sem atendimento bancário presencial do nosso banco, por pouco mais de 14 mil reais? Será que se isso fosse salvar o banco, qualquer prefeito não diria: olha eu vou lhe dar esses 14 mil pra ficar com a agência porque esse valor não vai quebrar prefeitura nenhuma. Racionalmente não tem justificativa nenhuma, nem do ponto de vista político. Faço um apelo ao governador Belivaldo Chagas, de que isso precisa ser revisto rapidamente porque o desgaste político é do governador e temos que preservar o governador disso”, acredita.

 

Classificação

Zezinho Guimarães enfatizou que as agências devem ser fechadas são classificadas como nível 5. “Tem cidades que não vão ficar com agencia nenhuma. O Banese classifica as suas agências por níveis: 1, 2, 3, 4 e 5 em função do porte e potencial de cada agência e Executivo calibra as metas para serem atingidas à cada semestre ou ano, para que o corpo funcional atinja a sua meta e fortaleça o resultado do banco como um todo, porque isso é o que baliza as receitas de uma agência”, explica.

Segundo o parlamentar, durante a explanação do presidente Fernando Mota, não estava com a contraprova das agências que mesmo estando com níveis baixos, serão mantidas, a exemplo da Marcelo Déda Chagas.

As agências que devem ser fechadas são quase todas do nível cinco localizadas em Poço Verde, Siriri, Riachuelo, Japaratuba, Cristinápolis, Areia Branca, Carmópolis, Malhador, Carira, Indiaroba, Umbaúba, Itabi, Pirambu, Santo Amaro, Rosário do Catete, Canhoba, Nossa Senhora Aparecida, Governador Marcelo Déda, Gentil Barbosa e Augusto Leite.

“O banco quer fechar as agências de Pirambu, Santo Amaro, Nossa Senhora Aparecida, Malhador, Rosário do Catete, Riachuelo, Areia Branca, Poço Verde, Siriri, Japaratuba, Cristinápolis, Indiaroba e Poço Redondo, Augusto Leite e Gentil Barbosa. Todas do nível 5. Um fato curioso: a agência de Poço Verde atingiu a meta de 107%, a de Siriri, atingiu 105,5%, a de Riachuelo, 103, 51%, mas na relação, a agência Governador Marcelo Deda, classificada em penúltimo lugar, atingindo apenas 39,7%, não vai fechar. A agência de Canhoba, que atingiu 83% não vai fechar e a agência que atingiu 107% vai fechar. Tem alguma mariposa ai rondando. Se o nome que pesa, vamos mudar os nomes das agências”, alfineta.

Foto: Jadilson Simões

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