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Visitas virtuais são implementadas em hospitais de Sergipe

Por Stephanie Macêdo – Rede Alese

A COVID-19 tem produzido, por questão de saúde pública, isolamento social forçado e preocupação com o estado psicológico de pacientes e familiares. Pensando nisso,  alguns hospitais  de Sergipe inovaram e humanizaram a assistência ao paciente Covid-19 com a  implantação da visita virtual. Através de um número de whatsapp específico para esta finalidade e utilizando um tablet, a equipe de terapeutas ocupacionais das unidades alimentam o vínculo familiar dos pacientes com chamadas em vídeo para aqueles que não estão entubados. Gravações de áudio ou vídeo feitas por familiares também chega àqueles que estão em respiradores.

A ideia é manter o contato familiar e criar uma atmosfera de bem estar  para os pacientes Covid-19, já que estes não têm acompanhantes, é o que afirma a garante a técnica em Fisioterapia do Hospital Regional do município de Estância, Maria Odete Costa Oliveira. Ela explica que o projeto foi criado por uma equipe multidisciplinar, formada por fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogo e terapeutas ocupacionais, com a parceria do serviço de Assistência Social da unidade.

De acordo com Maria Odete, o resultado positivo da iniciativa tem apresentado bons resultados. “Os pacientes ficam felizes, vibram de alegria e isso ajuda na recuperação do quadro de saúde”, comentou. Desde que foi implantado, as visitas virtuais acontecem diariamente a partir das 9 horas e duram, em média, 10 minutos por paciente.  No total a equipe vem atendendo entre 15 a 20 pacientes por dia.

Hospital de Cirurgia

Ser paciente de UTI é sempre uma experiência angustiante, pois, quase sempre o paciente fica longe da família, recebendo visitas de 30 minutos uma ou duas vezes ao dia no máximo. No caso da COVID-19, a situação é ainda pior,  é o que garante o o coordenador da UTI COVID-19 do Hospital de Cirurgia, o médico intensivista Dr. Luiz Flávio Prado. “Devido ao elevado risco de contágio, os pacientes devem ficar isolados dos familiares que não devem ter acesso ao hospital”, declarou.

No Hospital de Cirurgia  procedimento é o seguinte: quando o doente interna, uma assistente social entra em contato com a família e identifica o familiar que centralizará a comunicação com a equipe. “Este familiar é chamado de “porta-voz”. Toda a comunicação será feita através dele. A psicóloga da unidade avalia os pacientes e identifica quem tem condição de se comunicar adequadamente, como também realizar as chamadas de vídeo com as famílias, caso desejem e autorizem”, destaca Dr. Luiz Flávio.

O coordenador explicou informa que a psicóloga também atende os familiares, acolhendo-os e auxiliando-os no enfrentamento deste momento difícil. “As famílias costumam se emocionar bastante nas ligações. Isso faz com que nos sintamos mais humanos dentro da UTI. A visita virtual faz bem ao paciente e a família, mas faz muito bem, também, aos profissionais da UTI, sem dúvidas”, continua o médico.

Hospital Universitário

O Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, vinculado à Rede Ebserh (UFS/Ebserh) também aderiu  implantação da visita virtual. Através de um aparelho celular, com número institucional, pacientes e familiares se comunicam, informou o enfermeiro, coordenador do setor Psicossocial do HU, Alisson Tadeu Santana Moura.

“Além disso, os familiares recebem, ao final do dia, o boletim médico da condição do paciente”, informou o coordenador, salientando que a visita é possível apenas para pacientes Covid-19 de enfermarias. “Como os pacientes da Unidade de Tratamento (UTI) estão entubados, e sedados,o sistema virtual de visita não é possível de ser realizado”, esclareceu.

 

 

 

 

 

 

Foto: Gov.br

Com informações da Ascom do HC e da ANS

 

 

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