“Ficou demonstrado que no fundo, a criação da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), foi para funcionar mais como política partidária do que como política de saúde”. A afirmação foi feita na manhã desta quinta-feira, 9 pelo deputado Venâncio Fonseca (PP), quando da explanação do secretário de Estado da Saúde, José Almeida Lima na Assembleia Legislativa de Sergipe sobre os quase 600 cargos em comissão na FHS.
De acordo com Venâncio Fonseca, pôde observar o alto número de Cargos em Comissão anunciado pelo secretário (582). “Podemos observar no número de cargos, quando o próprio secretário afirma que tem quase 600 quando funcionaria com 200 e pouco. E por que essa quantidade, se não havia necessidade? Demonstra a política partidária, que virou um trampolim”, entende.
“Espero que a Secretaria de Estado da Saúde não seja mais utilizada politicamente como trampolim. A marca de Vossa Excelência vai ficar como administrador e aquele que deu um freio de arrumação, inclusive naqueles que ocuparam ou vão ocupar cargos na Secretaria da Saúde”, ressalta.
“Sol com a peneira”
Almeida Lima agradeceu as palavras do parlamentar e enfatizou não dar para esconder os fatos. “Muito grato pelas palavras, mas ninguém consegue tapar o sol com a peneira, essa não é declaração minha. É a constatação e não dá para esconder fatos do dia a dia. Publicamente o secretário chegar e reconhecer é porque não dá para maquiar. Em relação ao trampolim político, foi um compromisso que assumi comigo. De carreira já basta, fui prefeito, vice-prefeito, deputado estadual, deputado federal. Nem eu, nem familiar meu nenhum, seremos candidatos a nada”, garante o secretário.
Por Agência de Notícias Alese
Fotos: Jadilson Simões