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Urna eletrônica criada no Brasil é utilizada em vários países do mundo

A tecnologia eletrônica para contabilizar os votos nas eleições gerais e municipais do país é motivo de críticas por parte de alguns movimentos que defendem a votação em cédulas. Muitos alegam que apenas o Brasil, Cuba e Venezuela utilizam a urna eletrônica, mas isso não é verdade.

De acordo com o Instituto Internacional Para a Democracia e a Assistência Social (IDEA Internacional), 23 países usam urnas com tecnologia eletrônica para eleições gerais, enquanto outros 18 as utilizam em pleitos regionais. Países como Estados Unidos, Suíça, Austrália e Japão utilizam o modelo eletrônico para registro de votos, e países como o Reino Unido e França estão estudando a implementação desta tecnologia. No Brasil, a urna eletrônica passou a ser utilizada em todo território nacional a partir do ano 2000.

Para explicar como a urna eletrônica foi criada, o episódio 11 da websérie “O Voto”, disponível pelo Youtube, conta o motivo do país ter inventado a tecnologia, e relembra fatos como a urna de madeira utilizada antes de 1996, data da implementação do novo modelo. Assista aqui o episódio Urna eletrônica.

No tempo do Império e nos primeiros anos da República, não havia cédula oficial e os votos eram registrados em qualquer papel e, em seguida, depositados em uma caixa de madeira. A legislação da época possibilitava ainda que o eleitor simplesmente declarasse sua escolha em voz alta.

Em junho deste ano, uma ação reivindicou a eleição em voto impresso para confirmar a apuração das urnas. O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a implementação do método em 2018, justificando que a medida seria “um retrocesso e não um avanço”.

Conheça a urna eletrônica

O Código Eleitoral de 1932 já previa o uso de máquinas de votar, que deveriam ser regulamentadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 1996 a urna eletrônica foi utilizada pela primeira vez em eleições municipais e quatro anos depois em todo o país para as eleições gerais.

A urna eletrônica é totalmente acessível para que todos os brasileiros com algum tipo de deficiência possam exercer o pleno direito de votar. Além das teclas com inscrições em braile, também contam com saídas de áudio para auxiliar deficientes visuais. No dia da votação, intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) auxiliam os deficientes auditivos. Em 2014, uma nova atualização implementou a biometria para registrar as digitais e assinaturas eletrônicas.

Para garantir a segurança do voto de 147 milhões de eleitores, grupo de pesquisadores, polícia federal, e outras auditorias e perícias independentes encomendadas pelo TSE, realizam periodicamente testes nas urnas eletrônicas com o objetivo de atestar os dispositivos de segurança e o resultado correto de urnas sorteadas.

 

Por Fernanda Queiroz – Rede Alese

Com informações do Tribunal Superior Eleitoral
Foto: Imagem da internet.

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